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Viajando pelo agridoce toque da ciência

Viajando pelo agridoce toque da ciência
Viajando pelo agridoce toque da ciência

Autor: Almeida, Adir da Luz

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2019
Idioma: por

R$ 80,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro tem como foco da pesquisa as ações do Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental, Seção do Instituto de Pesquisas Educacionais, da Diretoria Geral de Educação e Cultura do Rio de Janeiro de 1930, durante a chefia de Arthur Ramos (1934-1939). A intervenção do Serviço junto às chamadas Escolas Experimentais buscou prevenir comportamentos considerados inadequados das crianças; objetivo que procura alcançar fazendo deslocamento conceitual de criança "anormal" para criança "problema". "Problemas" que, para o médico-antropólogo Arthur Ramos e muitos dos seus colaboradores, podem e devem ser resolvidos, já que são oriundos das relações produzidas pelos diversos grupos sociais dos quais as crianças fazem parte: família, escola, comunidade onde vivem. Inicialmente levadas em seis escolas chamadas de "experimentais", têm a pretensão de estender-se para todas as escolas públicas e, dessa forma, produzir, por intermédio da escola, novas formas de viver, agir, pensar na população em geral. A partir dos cinco anos que esteve à frente do SOHM, Ramos escreveu o livro A Criança Problema, que tem como base empírica as fichas das crianças consideradas "problemas". O tratamento teórico-metodológico dado ao trabalho advém da historiografia francesa ligada à história social e cultural no diálogo com a Antropologia, buscando as contribuições da sociologia, da análise do discurso, e da micro-história italiana, utilizadas como ferramentas de trabalho, destacando o trabalho com as fontes. A articulação com a Antropologia tornou-se fundamental para melhor vislumbrar as ações de Arthur Ramos, já que este buscou firmar-se no campo da Antropologia e seus escritos sobre educação são dirigidos aos educadores, não sendo como educador que se identifica e nos seus combates políticos não é esse lugar que busca ocupar. Buscar trançar foco e fundo constituiu-se no movimento da pesquisa e da escrita.

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Etiquetas: Almeida, Adir da Luz