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Valongo: o mercado de almas da praça carioca

Valongo: o mercado de almas da praça carioca
Valongo: o mercado de almas da praça carioca

Autor: Honorato, Cláudio de Paula

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2019
Idioma: por

R$ 79,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro de Cláudio Honorato sobre o mercado de escravos na região do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, surge em hora mais que oportuna e vem suprir uma lacuna no conhecimento sobre a história da escravidão africana no Brasil. O funcionamento do complexo escravagista na cidade mais importante no comércio transoceânico de cativos para as Américas no século XIX é analisado a partir de fontes de época, incluindo documentos oficiais, notícias de jornais, relatos de viajantes e iconografia. A obra tem como foco a região em que se situavam o cais de desembarque, o lazareto onde eram tratados os enfermos da terrível viagem e o cemitério de pretos novos, destino final dos que não sobreviviam à travessia. Apresenta aspectos da história da cidade que cresceu em função de sua conexão com a outra margem do oceano e que era permanentemente transformada pela presença e ação dos africanos escravizados recém-chegados. Este livro não é apenas sobre o Rio de Janeiro, pois esse espaço relaciona-se com os portos e regiões internas da áfrica, onde embarcaram e de onde eram retirados os cativos. E conecta-se com regiões do Brasil e da América do Sul, que tinham no mercado do Valongo seu centro de abastecimento de mão de obra e ponto de partida para outras rotas da escravidão. E também integra a diáspora africana nas Américas que, a partir desse estudo em escala local, permite ser vista em sua dimensão continental e internacional. O Cais do Valongo, um dos lugares de que trata, recebeu, por essas razões, o reconhecimento como Patrimônio da Humanidade da Unesco. A escravidão de africanos e africanas e seus descendentes é um dos temas mais sensíveis da história brasileira e imprimiu sua marca de sofrimento e de desigualdade sobre nossa identidade como povo e sobre a nossa ordem social. O trato com rigor histórico e científico das informações coletadas em cuidadosa pesquisa documental faz deste livro uma referência necessária para os estudiosos do tema. O conhecimento que aporta permite avaliar a importância da luta permanente contra os efeitos perversos dessa injustiça histórica. Monica Lima Professora de História da áfrica e coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos da UFRJ

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