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“Um Maligno Escrivão” Bento Ferreira Mouzinho sob o Reinado de D. João V (Séc. XVIII)

“Um Maligno Escrivão” Bento Ferreira Mouzinho sob o Reinado de D. João V (Séc. XVIII)
“Um Maligno Escrivão” Bento Ferreira Mouzinho sob o Reinado de D. João V (Séc. XVIII)

Autor: Moura Lira, Abimael Esdras

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 46,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro “Um maligno escrivão”: Bento Ferreira Mouzinho sob o reinado de D. João V (séc. XVIII) debruça-se sobre a emblemática trajetória percorrida no norte da América portuguesa por Bento Mouzinho — lusitano, criminoso e fugitivo —, que aportou à cidade de Natal na segunda década do século XVIII e, após a travessia do Atlântico, ingressou na administração local ao ser nomeado para o ofício de escrivão da câmara dessa municipalidade. A partir desse cargo, Bento Mouzinho inicia um meteórico processo de ascensão e mobilidade sociais, numa trama cotidiana baseada em estratégias de formação de redes clientelares, favoritismos, nepotismo, patrimonialismo, jogos políticos, conflitos jurisdicionais pulverizados por disputas em torno do exercício e da representatividade do poder. Esta obra lança algumas contribuições para a compreensão das relações sociais na Capitania do Rio Grande, de modo mais detido, sob o contexto da cultura política do Antigo Regime português, a partir da biografia histórica de um agente submerso em tais relações. Este texto nos traz, ainda, elementos para a compreensão da esfera de ação de indivíduos infraletrados, ou seja, que não possuíam diplomas de cursos superiores, mas que, devido às habilidades de leitura e escrita, inseriram-se na administração das áreas de conquista/colonização. Desse modo, o instigante caminho escrutinado por Bento Mouzinho nas diversas instituições administrativas luso-americanas não tem interesse em si, mas por sintetizar a atmosfera cultural que foi vivenciada por esse agente na administração periférica da Coroa, bem como de vários outros sujeitos por ele carreados, ao demonstrar uma série de códigos morais, ideais, valores, crenças, costumes, aspirações, medos e angústias de um homem imerso num contexto de transições culturais, sociais, políticas e administrativas.

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