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Trabalho, precarização e adoecimento docente

Trabalho, precarização e adoecimento docente
Trabalho, precarização e adoecimento docente

Autor: Borges, Kamylla Pereira

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 68,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro Trabalho, precarização e adoecimento docente parte da prerrogativa de que as transformações sociais, oriundas das crises cíclicas do capital e seus impactos na sociedade contemporânea, desvelam novas formas de exploração da classe trabalhadora que se desdobram em contradições manifestadas de maneira objetiva e subjetiva no corpo, na vida e na saúde dos trabalhadores. Essas mudanças têm colaborado para o aumento da complexidade dos mecanismos de subsunção e alienação do trabalho aos ditames da acumulação capitalista, contribuindo para o desenvolvimento de diversos processos de adoecimento do trabalhador. Na sociedade vigente, o corpo e a saúde são historicamente alvos dos mecanismos de controle do modo de produção capitalista como forma de assegurar a continuidade dos processos de produção e reprodução do capital, pois para trabalhar é necessário que o trabalhador possua um corpo sadio, desprovido de qualquer patologia que prejudique a sua produtividade. Nesse sentido, o trabalho e a saúde possuem uma íntima relação que não pode ser analisada fora do contexto em que o trabalho é realizado, o que implica a necessidade da compreensão dos múltiplos determinantes que envolvem o processo de adoecimento dos trabalhadores. Em um esforço de remar contra uma visão restrita da relação entre saúde e doença, que desconsidera o contexto social, político, econômico e cultural em que os sujeitos estão inseridos, tentamos, neste estudo, estabelecer uma relação entre trabalho, educação e saúde, que priorize o entendimento dos diversos processos e estruturas constituídos e constituintes do trabalho docente, e o contexto do adoecimento do professor na atual configuração da sociedade. Não apenas vinculando a saúde aos aspectos biopatológicos individuais, mas também a considerando uma construção marcada pelas contradições do sistema societal do capital. Mais do que relacionar as principais patologias que acometem os professores em seu ambiente de trabalho, tivemos a intenção de construir uma fundamentação que colaborasse para que os trabalhadores da área educacional pudessem compreender sua realidade e, por meio dessa compreensão, constituir uma reflexão crítica do verdadeiro contexto em que seu trabalho é desenvolvido, contribuindo para a estruturação de uma nova educação, voltada para a desconstrução dessa sociedade calcada na desigualdade e na exploração da vida e da saúde humanas.

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Etiquetas: Borges, Kamylla Pereira