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Serviço social e gênero: interface com as políticas públicas e sociais

Serviço social e gênero: interface com as políticas públicas e sociais
Serviço social e gênero: interface com as políticas públicas e sociais

Autor: Borges, Josefa Lusitânia de J.

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2019
Idioma: por

R$ 76,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Esta coletânea Serviço Social e Gênero: interface com as Políticas Públicas e Sociais visa divulgar mais amplamente trabalhos de pesquisadores e pesquisadoras das questões de gênero e feminismo que requerem uma permanente readequação de olhares sobre uma pletora incontável de assuntos. Os autores integram programas de pós-graduação, estão direta ou indiretamente associados ao grupo de pesquisa certificado pelo CNPq: Educação, Formação, Processo de Trabalho e Relações de Gênero e ao Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares Sobre a Mulher e Relações de Gênero (Nepimg) e da Universidade Federal de Sergipe. A seleção dos trabalhos publicados aqui combina diversos temas e locais apresentados em distintas versões, realizados, sobretudo, mas não unicamente, no Nordeste brasileiro, inspirados em questões relacionadas a gênero e políticas sociais. A denúncia faz parte dessa prática, pois a inadmissibilidade de sofrimento infringido em pessoas por causa das desigualdades de gênero justifica permanentemente uma atenção de estudiosas, estudiosos e militantes que descortinam violências, sejam físicas, institucionais, subjetivas ou de tudo que for nocivamente "disciplinador". Descortinar "desigualdades" e realizar inversões simbólicas são dois processos que se extraem deste conjunto de trabalhos que descreve múltiplos campos de construção do feminismo e de promoção de uma igualdade que respeita as diferenças. Para isso, percebe-se que algumas políticas sociais institucionais disciplinadoras com segmentos sensíveis a gênero e feminismo, como delegacias e programas de saúde, têm pelo menos dois lados: ao mesmo tempo em que elas contribuem diretamente para, na medida do possível, impedir parte dos sofrimentos e desestimular ou mesmo punir agressores, elas também encaminham os serviços e ações de uma maneira que reforce as próprias desigualdades que almejam, aparentemente, diminuir. Estamos percebendo gênero, como tanto tem se pronunciado, como "transversal", mas também estamos insistindo que é nas particularidades das demandas institucionais, na produção de discursos biologizantes e da sua negação, na precária inclusão de homens e mulheres como objetivos de políticas de desenvolvimento e numa multiplicidade de outras áreas que se pode perceber que, além de ter progredido muito na direção de maior promoção de igualdade de gênero, o caminho sempre será relacional e não vai ocorrer fora do ambiente de produção de hierarquias.

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