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Semiótica e arte: os grafites da vila madalena - uma abordagem sociossemiótica

Semiótica e arte: os grafites da vila madalena - uma abordagem sociossemiótica
Semiótica e arte: os grafites da vila madalena - uma abordagem sociossemiótica

Autor: Zuin, Aparecida Luzia Alzira

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2018
Idioma: por

R$ 89,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Semiótica e Arte – os grafites da Vila Madalena: uma abordagem sociossemiótica é uma obra que propõe a valorização da arte urbana nas ruas, como expressão que ressignifica a partir dos repertórios daqueles que os inscrevem nos muros, fachadas, viadutos etc., a leitura do cotidiano das cidades, estabelecendo com seus modos de vida uma ponte entre o imaginário e a realidade cinza da urbe. Com raízes multiculturais e por meio do resgate histórico, as manifestações parietais denominadas de “grafite”; e “pichação”;, neste livro, têm nas produções contemporâneas a propagação da cultura popular, da cultura de massa ou de discursos de grupos marginalizados, notadamente iniciados nos murais mexicanos da década de 1910, nos movimentos parisienses antissistema da década de 1960, nos gritos contra a ditadura militar brasileira da década de 1970, e ainda nas manifestações que se pretendem artísticas nos subúrbios norte-americanos das últimas décadas do século XX. Constituem-se assim tais manifestações pintadas nos muros e paredes do espaço urbano como objetos de comunicação e de significação que lhe são próprios (a semiose), como um estatuto de textos. A obra retoma esses textos parietais sob a perspectiva da Semiótica Discursiva e da Sociossemiótica elaborada por Eric Landowski (CNRS-Paris e PUC-SP), a fim de descrever as diferenças entre a textualização do “grafite”; em oposição à “pichação”;. Centrando as análises no grafite, visto a partir da reconstituição de um percurso histórico, volta-se às questões relativas aos modos como são organizados figurativamente em suas relações com o conjunto arquitetônico do espaço englobante, nas relações intertextuais com a publicidade espalhada pela cidade, apreendendo os sentidos da organização que lhe é própria do plano da expressão e do plano do conteúdo, por meio da qual se elaborou uma tipologia dos textos do “grafite”;. Tomado como lugar de análise o bairro da Vila Madalena, em São Paulo, foi este analisado à luz da aceitação dos grafites, por receberem um tratamento especial de seus habitantes, na medida em que a sua concretização, enquanto expressão e conteúdo, correlaciona-se aos modos de vida das gerações e do bairro, passando a constituir um dos seus traços identitários mais particularizantes.

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