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Saber, poder e resistência em discursos sobre o professor no Brasil

Saber, poder e resistência em discursos sobre o professor no Brasil
Saber, poder e resistência em discursos sobre o professor no Brasil

Autor: Silva, Odália Bispo de Souza e

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2018
Idioma: por

R$ 70,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro Saber, poder e resistência em discursos sobre o professor no Brasil lança um olhar sobre a rede de enunciados a que estão submetidos os discursos sobre o professor no Brasil, em função de jogos de saber/poder e dos feixes de relações resultantes dos atravessamentos vários e das marcações históricas que constituem a materialidade dos enunciados. A partir de ferramentas extraídas da arquegenealogia foucaultiana, a autora propõe uma reflexão acerca dos saberes que comparecem na base dos mecanismos discursivos que objetivam e subjetivam o sujeito/profissional professor. Conceitos como arquivo, memória, descontinuidade, regularidade enunciativa, saber, poder, objetivação, subjetivação, poder pastoral e resistência fundamentam teórico-metodologicamente o tratamento dispensado a discursos que promovem algum tipo de categorização para o professor. A partir de um vasto arquivo, procurando enfatizar o entrecruzamento de saberes e práticas que sustentam a compreensão do que deve constituir-se como requisito precípuo de sua atividade laboral e, em circunstâncias diversas, do seu modo de ser, os dados são sistematizados em duas categorias: a conduta ético-política do professor e sua profissionalização. A problematização desses enunciados possibilita a compreensão de que, muitas vezes, há uma anuência quase generalizada de que o professor é desvalorizado e que por isso é necessário partir em sua defesa. Além disso, a autora aponta, a partir dos dados coletados, para a emergência de um espaço de resistência, o qual é concebido como indício de que há uma escapatória a ponto de serem negadas certas formas de objetivação. Ao se subjetivar, não raramente, o professor contesta o lugar que o toma como o bom pastor, como o exemplo a ser seguido e, por isso mesmo, profere enunciados e adota posturas diversas que fogem às expectativas que existem em torno dele, podendo, inclusive, culminar no que pode ser considerado o ponto máximo de sua capacidade de “pular a janela”, a saber, no abandono da profissão. Por seu caráter dialético e provocador, esta leitura caracteriza-se como uma importante oportunidade de reflexão para aqueles que se interessam pelas nuances que permeiam os enunciados que objetivam/subjetivam o professor.

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