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Queda & Ascensão da Rússia

Queda & Ascensão da Rússia
Queda & Ascensão da Rússia

Autor: Dall’Agnol, Augusto César

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2021
Idioma: por

R$ 70,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Queda e Ascensão da Rússia é crucial para compreendermos o poder no século XXI. Sua explicação para a queda e a ascensão da Rússia tem fôlego histórico e inovação teórica. Na Parte I do livro, o autor discute fundamentos teóricos. Considerando os incentivos e constrangimentos oriundos da estrutura internacional, diferencia os mecanismos de balanceamento externo (como a formação de alianças) do balanceamento interno, também utilizado pelos países em diferentes períodos e contextos regionais. As três formas principais de balanceamento militar não excludentes entre si são classificadas como compensação, emulação e inovação. A emulação militar de larga escala, tal como a realizada pela Rússia, tende a ser tentada por países com alta capacidade estatal e que se sentem muito ameaçados por outras potências. Nos capítulos da Parte II, revisa-se a trajetória histórica da Rússia desde a dissolução da União Soviética de 1991 até 2008. Na primeira década (1991-2000), sob a liderança desastrosa de Iéltsin, a Rússia experimentou uma queda acentuada, marcada pelo bombardeamento do Parlamento em 1993, pelas privatizações oligárquicas, pela desastrosa campanha militar na Chechênia, ou ainda pelas consequências empobrecedoras da crise financeira de 1998. Na década seguinte (2001-2008), sob a liderança de Putin, o governo central recuperou a iniciativa política e reconstruiu capacidades. A elevação dos preços internacionais dos hidrocarbonetos ajudou, mas a duplicação do PIB, o aumento de 80% na produção de petróleo e a triplicação dos salários reais teriam sido impossíveis sem as reformas instituídas. Ao mesmo tempo, a Rússia era ameaçada diretamente por Washington, tanto na esfera nuclear (fim do tratado ABM) quanto pela expansão da Otan no Leste europeu. Como resultado, na Parte III do livro, o leitor encontra uma análise consistente dos fatores e componentes da reforma militar. Mesmo tendo derrotado a Geórgia em 2008, as dificuldades russas foram um catalisador para as reformas que visavam, em um primeiro momento, a emular o modo americano de fazer a guerra (centrada em redes). A partir de 2013, houve uma inflexão nas prioridades. Moscou manteve o investimento em alta tecnologia e estruturas mais ágeis, mas também recuperou capacidades defensivas (massa). E conseguiu projetar força com sucesso, na Síria e na Ucrânia, por exemplo. Uma nova tríade nuclear, digital e espacial vertebra as capacidades militares russas. No plano externo, a reaproximação com a China completa o balanceamento interno até agora bem-sucedido.

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