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Psicanálise com crianças na contemporaneidade: família, sintoma e medicalização

Psicanálise com crianças na contemporaneidade: família, sintoma e medicalização
Psicanálise com crianças na contemporaneidade: família, sintoma e medicalização

Autor: Azevedo, Luciana Jaramillo Caruso de

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 57,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

A clínica com crianças ocupa um lugar considerável no mundo da psicanálise. Desde que Freud formulou sua hipótese original de que a fantasia do adulto representa o prolongamento da brincadeira da criança, até sua minuciosa análise do caso de uma fobia infantil - o famoso caso do pequeno Hans -, os analistas não mais pararam de elaborar os métodos, as interpretações e as descobertas que a psicanálise revela no mundo infantil. Mais essencialmente ainda, é necessário ressaltar que a criança está presente em todas as análises de adultos e nunca é demais sublinhar que a análise é sempre análise do infantil no sujeito. é o desejo infantil insatisfeito, isto é, o desejo incestuoso - nomeado por Freud de desejo indestrutível -, que imanta desde a sua constituição as sendas desejantes do sujeito. Nesta obra que o leitor tem em mãos, Luciana Jaramillo faz um percurso rico e instrutivo sobre as questões que vão desde a própria evolução da noção de infância, que revela sua moldura contingencial, ao estatuto da criança no mundo contemporâneo. Nessa incursão no mundo da criança, os temas que agregam seu maior interesse: o sintoma, a família e a medicalização. E o eixo que ordena suas diferentes abordagens é a questão da transgeracionalidade, tema ao qual ela dedicou seu doutoramento e que deveria encontrar maior ressonância nos avanços da psicanálise contemporânea para a qual o diktat lacaniano "o sujeito é falado antes de ser falante" representa uma bússola imprescindível. Se, como repete Lacan, o desejo é o desejo do Outro, a importância das inflexões feitas pelo Outro parental no discurso infantil não poderia ser mais cabal. O vetor mais límpido que se extrai dos desenvolvimentos trazidos por Luciana Jaramillo é a inegável necessidade de que a crescente medicalização da infância no mundo contemporâneo encontre como alternativa salutar a escuta psicanalítica, para a qual o sintoma pode liberar o conflito subjetivo a ele adjacente através da elaboração pela palavra.

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