Menu
Your Cart

Por um Cuidado Integral em Saúde das Mulheres Negras

Por um Cuidado Integral em Saúde das Mulheres Negras
Por um Cuidado Integral em Saúde das Mulheres Negras

Autor: Barreira, Gabriela Pereira

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 46,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Por um cuidado integral em saúde das mulheres negras: as narrativas das mulheres negras que o Método Clínico Centrado na Pessoa não (dá) conta é um ensaio crítico sobre os limites do cuidado produzido pela Medicina de Família e Comunidade na Atenção Primária à Saúde brasileira quando o foco desse cuidado é a vivência narrada sob a perspectiva das mulheres negras. Mulheres negras sofrem com o racismo institucional na saúde quando não têm suas produções de subjetividades, seus traumas e suas formas de viver a vida reconhecidas e acolhidas. Nesta obra, foram exploradas diferentes reflexões sobre cuidado e as razões pelas quais a perspectiva não racializada e o engessamento da produção de cuidado não permitem acessar as distintas vivências de mulheres negras, mesmo quando a profissional de saúde utiliza o Método Clínico Centrado na Pessoa, que é uma ferramenta utilizada na Atenção Primária à Saúde brasileira por médicas de família e comunidade, visando a uma abordagem integral da necessidade de saúde da pessoa cuidada. Tal ferramenta, quando utilizada de uma forma não racializada, potencialmente não alcança a profundidade dos distintos sofrimentos de mulheres negras brasileiras. Em vista disso, para produzir um cuidado em saúde racializado, é essencial que profissionais de saúde sejam capazes de se considerar de maneira integral e sejam capazes de se racializar para a construção de pontes para um cuidado, de fato, intersubjetivo. O Método Clínico Centrado na Pessoa, como ferramenta de comunicação clínica, não resolve o não acesso a vivências e narrativas não hegemônicas de sujeitos considerados Outros na sociedade. Todas e quaisquer ferramentas e métodos importados precisam ser contextualizados à dinâmica social brasileira e, portanto, racializados dentro da perspectiva de uma pretensa democracia racial.

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.