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O homem não existe

O homem não existe
O homem não existe

Autor: Diniz, Ligia Gonçalves

Editora: Zahar

Idioma: por
Ano: 2024
Idioma: por

R$ 89,90
  • Disponível: Em estoque
  • Editora: Zahar
  • ISBN: 9786559791675

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Inspirada na tradição ensaística de autoras como Susan Sontag, Virginie Despentes, Chris Kraus e Maggie Nelson, Ligia Gonçalves Diniz reflete sobre os variados aspectos da vida masculina. Ela parte de sua experiência como mulher — mas também como teórica e leitora de literatura — para explorar, pelas lentes da ficção, as figurações do que é ser um homem.

Uma das coisas que só a ficção é capaz de nos proporcionar é a experiência de existir em um corpo que não é nosso e olhar o mundo a partir dele. Em O homem não existe, Ligia Gonçalves Diniz se propõe a esse exercício e abre um repertório de referências literárias e artísticas na tentativa não apenas de entender, mas de experimentar o papel de ser esse seu duplo.
Homero, Philip Roth, Tolstói, Maiakóvski, Ben Lerner, Montaigne, Paul Preciado e muitos outros nomes entram no rol de apreciações afetivas da autora. E é a partir da leitura de seus textos, sob uma ótica generosa e feminista, que ela se debruça sobre temas frequentes a respeito dos homens: a obsessão pelo pênis, a estetização da violência e da dor física, o fantasma ou a fantasia da guerra, o ímpeto ao movimento, a apreciação da força e da beleza e o ambíguo prazer sexual.
Recorrendo à psicanálise de Freud e Lacan, fazendo contrapontos a ela e convocando outras vozes femininas para sua análise — como Luce Irigaray, Audre Lorde, Anne Carson e Amia Srinivasan —, Ligia oferece um retrato sincero e irônico, mas cheio de ternura, desses seres tão esquisitos.

O que quer uma mulher?’ é uma das perguntas mais batidas da psicanálise, uma pergunta que pautou uma imensidão de produções culturais, discussões acadêmicas e conversas de bar. Penso que já passou da hora de nós, mulheres, revirarmos a situação e tomarmos para nós a tarefa de pensar o que querem os homens.”

“Este livro abre espaço para que uma nova história da sexualidade seja contada. Não é pouco, convenhamos.” — Eliane Robert Moraes

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Etiquetas: Diniz, Ligia Gonçalves