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O estranho vulgar: o trabalho docente e a gestào orçamentária das escolas

O estranho vulgar: o trabalho docente e a gestào orçamentária das escolas
O estranho vulgar: o trabalho docente e a gestào orçamentária das escolas

Autor: Conceição, André Gomes da

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 84,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro O Estranho vulgar: o trabalho docente e a gestão orçamentária das escolas, de André Gomes da Conceição, trata, de forma original e densa, de um tema que tem centralidade para discutir e lutar por formas democráticas da gestão do fundo público e o trabalho docente. Embora seu foco empírico sejam as escolas da Força Aérea Brasileira e o trabalho docente, sua relevância, pertinência e atualidade dizem respeito ao domínio e ao controle do fundo público como aspecto nodal para a construção de políticas públicas e de gestão do trabalho público e privado de caráter democrático. O livro desnuda aquilo que é uma marca perversa de nossa história: o Estado marcado pelo clientelismo, patrimonialismo, personalismo e autoritarismo e seus reflexos nas instituições. O título da obra não é um jogo de palavras, mas uma interpelação ética e política. Estranho vulgar traduz um duplo movimento: a vulgaridade que se expressa na naturalização da gestão orçamentária como um espaço que diz respeito apenas aos "especialistas" ou aos gestores e seu efeito, mascarando o processo de alienação e estranhamento nas relações de trabalho. A produção do livro efetivou-se num contexto da sociedade brasileira em que, uma vez mais, a classe dominante interrompe o processo democrático mediante um golpe de Estado construído pela junção do poder midiático, jurídico e parlamentar. Uma reiteração que se efetiva em nossa história toda a vez que o processo democrático inclui demandas populares. A publicação ocorre numa radicalização do golpe mediante a eleição de um governo de extrema direita que, por suas políticas ultraconservadoras e privatistas, vende o pouco que resta daquilo que é patrimônio comum da nação e coloca o fundo público a serviço, especialmente, da pirataria do capital financeiro. Liquidação da nação e do fundo público na sua função social sob os signos do fundamentalismo econômico, político e religioso. Trata-se, pois, de uma contribuição que vem em boa hora para nos alertar sobre a urgência de se criarem forças políticas e sociais para restaurar o Estado democrático de direito e mecanismos de controle e manejo do fundo público com fins sociais. Isso para que tenhamos um futuro visível.

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