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O corpo ferido e a feminilidade na violência de gênero

O corpo ferido e a feminilidade na violência de gênero
O corpo ferido e a feminilidade na violência de gênero

Autor: Conte, Raquel Furtado

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 54,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro O corpo ferido e a feminilidade na violência de gênero lança um novo olhar para as mulheres em situação de violência de gênero ao propor um engajamento de aspectos individuais das mulheres atrelados ao imaginário social, aos ideais da cultura e de suas histórias de vida. A obra propõe uma re¬exão da autora sobre sua inserção num campo de estudos em que se realiza o exame de corpo delito, colocando-se, por vezes, no lugar das mulheres que buscam o local e, por vezes, como observadora e pesquisadora dos processos despertados in loco. Além de recordar, narrar e elaborar as dinâmicas sociais e afetivas dessa popu - lação nesse campo, a autora descreve com maior profundidade as narrati - vas de duas mulheres que aceitaram emprestar sua voz a outras mulheres, relembrando suas trajetórias de vida, desde sua família de origem até a sua família de procriação. Por seu conteúdo marcante, envolvente e atual, esta leitura permite ao leitor o acompanhamento de todo os processos pelos quais as mulheres perpassam para buscar um novo sentido de vida e uma nova visão de si mesmas. Além disso, a perspectiva interdisciplinar permite uma re¬exão ampliada acerca do fenômeno da violência por meio de uma metodologia que une tanto o estudo de campo como as entrevistas, trajetórias sociais e narrativas das mulheres. é justamente o entrelaçamento das diversas formas de relatos, de encontros e desencon - tros com a mulher ferida, que permite ao leitor a aproximação dos dramas, con¬itos e superações para além do exame de corpo delito. As áreas do Direito, da Sociologia, da História, da Antropologia e demais disciplinas a ns, assim como os leitores interessados no tema, podem bene ciar-se com a leitura ao trilhar os caminhos sinuosos daquilo que se chama amor, bem como dos aspectos da sexualidade e da maternida - de dessas mulheres, imbricados na violência de gênero. A naturalização da violência manifestada pelas mulheres está atrelada às suas vivências desde sua família de origem. Tanto a materialidade corporal como as histórias de vida das mulheres em situação de violência devem ser revela - das e podem tornar-se um instrumento terapêutico.

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Etiquetas: Conte, Raquel Furtado