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O bistrot e outras histórias

O bistrot e outras histórias
O bistrot e outras histórias

Autor: Borgè, Manoel

Editora: Artêra Editorial

Idioma: por
Ano: 2021
Idioma: por

R$ 47,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O que é o tempo? O que é a verdade?Concordo com J. L. Borges (1899-1986), para quem o tempo não existe: é apenas uma convenção. Além do tempo cronológico existem outras formas de convencionar-se acerca da presença do tempo: há o tempo dos Vikings, em que passado e futuro se entrelaçavam no presente e no qual as bifurcações aconteciam a cada momento. Há, ainda, outro tempo, concebido numa interpretação da teoria deEinstein (1879-1955), o tempo cosmológico, que pode ser cíclico: “O universo evolui ao longo de bilhões de anos para uma ciclicidade (os ciclos do tempo), uma eternidade periódica na qual, de certa forma, o fim evolui para uma configuração passada”, afirma Roger Penrose (2013) cosmólogo da Universidade de Oxford.Há, também, o tempo de Jung (1875-1961), o Kairós (a sincronicidade). Há exemplos desse tipo de comunicação inconsciente no nosso cotidiano: recordar alguma música e ao ligar o rádio do carro, estar tocando a mesma música, ou, ao lembrar-se de alguém, subitamente a pessoa aparece para uma visita. Nestes contos resgatei, ao longo das 12 histórias, indagações acerca da vida e do tempo. O fluir do tempo e suas bifurcações estão presentes em várias histórias. No conto “Pato novo não mergulha fundo?”, a jovem personagem, sem perceber, é incitada a todo o instante a perseguir incessantemente o tempo, alcançando-o com a sua bike. A sincronicidade é contemplada em “Reflexos”, a partir de uma reflexão. Existem muitas outras nuances em cada uma dessas histórias, como derrotas que valem mais que vitórias, em “Helmi Borealis”, gatos falantes, em “Os gatos”, e o encontro inesperado, em “Presente de Natal”. Mas, como diria Umberto Eco, há, em cada livro, “tantas leituras e interpretações possíveis quanto o número de leitores”. Há outras sutilezas no presente texto, mas é melhor que sejam deixadas para as interpretações de cada leitor.

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Etiquetas: Borgè, Manoel