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Música e cultura na Irlanda de James Joyce

Música e cultura na Irlanda de James Joyce
Música e cultura na Irlanda de James Joyce

Autor: Tolentino, Magda Velloso Fernandes de

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2018
Idioma: por

R$ 64,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Em Música e cultura na Irlanda de James Joyce revela-se uma tentativa de demonstrar como esse autor enxergou a Irlanda e uma nacionalidade emergente durante o período conturbado da(s) guerra(s) (tanto a I Guerra Mundial quanto as revoltas armadas que tentavam libertar a Irlanda de um jugo de 800 anos imposto pela Inglaterra) e como deixou transparecer esses problemas em suas obras. Para comprovar essa hipótese, este livro apresenta um confronto das produções literárias e culturais antes e durante o tempo em que Joyce escrevia, assim como aborda outros aspectos culturais que ajudaram os irlandeses a construírem sua ideia de nação, analisando com detalhes as canções e baladas populares, fundamentais pela importância que sempre tiveram na vida do povo irlandês. Há aqui detalhes sobre o desenvolvimento das produções artísticas populares, tomando como base o momento, no final do século XVIII, em que essas canções e baladas começaram a ser cantadas em língua inglesa – no princípio em tradução do gaélico, mantendo o ritmo, a sintaxe e a sonoridade da língua original, depois com criações já em língua inglesa. Há canções de todo tipo e formato, desde as baladas românticas, passando pelas canções do exílio, pelas jocosas, pelas de confronto com os donos de terra, até as declaradamente políticas, com exaltação aos mártires de revoltas e levantes e as de despedida dos soldados, maridos e amigos que são levados para a prisão ou executados. As canções proliferavam mais e mais a cada evento político e/ou violento ocorrido no país. Este livro é um produto de todas as leituras, teóricas e não teóricas, ficcionais, poéticas, fílmicas, teatrais, existenciais e todas as outras que tenho feito durante a vida. Certamente há uma linha teórica específica que me norteia, e dela tratarei no interior dos capítulos. Na verdade, para mim, o texto é como um rio que corre suavemente para o mar: a teoria são as águas profundas que dão impulso às ondas da superfície, que é o texto. É o volume total das águas que leva o rio a correr, mas quem o contempla só enxerga as águas da superfície.

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