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Música e clínica sonoridades e subjetividades

Música e clínica sonoridades e subjetividades
Música e clínica sonoridades e subjetividades

Autor: Castro, Edson Olivari de

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 64,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Este trabalho tem o intuito de descortinar um determinado campo no qual as produções subjetivas e as variações sonoras se friccionam, se conectam, se imbricam, se distanciam, divergem. Para cumpri-lo, mostramos inicialmente que som, ruído, barulho e silêncio, todas essas figuras só têm existência em relação à nossa audição, nua ou ornamentada – segundo as várias estéticas distendidas no tempo – com as múltiplas invenções técnicas: estas, nossos órgãos acrescentados. Sendo corpo e mundo fios de uma mesma urdidura, porque somos seres sonoros e ouvintes, discutimos as relações entre a escuta, nossas faculdades cognitivas e as diversas sonoridades, sem nos deixar atravessar pela clássica cisão interno- -externo. De outro lado, as venturas e desventuras, ao longo da história da música, de nossa gestualidade oral, indicaram-nos que música e voz tampouco estabelecem relações antinômicas. Percorremos, então, dois modelos considerados a título de produção de subjetividade: a obra freudiana e sua versão estruturalista, lacaniana. Na primeira verificamos o papel da voz na constituição mesma do aparato psíquico inventado por Freud, bem como suas relações com o objeto pulsional e sua função nas tramas sintomáticas. Na segunda, evidenciamos a primazia da pulsão invocante que encontra, na voz e na música, tanto a oportunidade de empurrar o Sujeito, orientando-o em direção ao campo do Outro, quanto a consignação do objeto pulsional como o real inaudito do inconsciente. Por fim, soubemos que ao modo da estrutura o inconsciente se nos revela como uma multiplicidade de coexistência virtual, que se atualiza a cada vez, questionando, diferenciando e conectando séries, de modo que sempre está para ser feito e não reencontrado. Experimentamos essa fórmula numa obra, a canção. Encerramos trazendo uma situação kafkiana que nos pareceu oportuna para vislumbrarmos o canto como acontecimento, bem como introduzindo dois novos conceitos que convidam, como os dois pontos no pentagrama, a um ritornelo.

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Etiquetas: Castro, Edson Olivari de