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Mulheres descolonizando a Amazônia pelos caminhos de vida

Mulheres descolonizando a Amazônia pelos caminhos de vida
Mulheres descolonizando a Amazônia pelos caminhos de vida

Autor: Castro, Brenda Cardoso de

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2023
Idioma: por

R$ 52,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro Mulheres descolonizando a Amazônia pelos caminhos de vida propõe olhar para as nossas vidas e de mulheres vivendo na região do Tapajós, de modo a observar o modo que vivemos, o que desejamos e as condições ao redor moldam nossas vidas. Assim, apresenta-se uma abordagem sobre como subjetividades de sujeitas e de lugares, como a Amazônia, são produzidas a partir da lógica moderna/colonial. Analisando aspectos históricos da colonização na Amazônia brasileira, com ênfase para a região do Tapajós, o livro traça o contraste entre o projeto de nação desenvolvimentista e os caminhos de vidas de mulheres atravessadas pelos eixos da colonialidade. Uma leitura importante para quem se interessa em repensar modos de vida no capitalismo, a relação entre a macropolítica e a micropolítica, como esta se dá no cotidiano das pessoas, assim como as formas de resistência. A escolha da apresentação dos tópicos simula o próprio desenrolar da pesquisa, como um diário de viagem, dos encontros e deslocamentos entre 2016 e 2021, de modo que as contribuições de interlocutores, as idas e retornos, os eventos históricos nacionais e locais vão moldando as discussões, assim, quem lê pode se sentir navegando junto e montando por conta própria sua visão do que acontece. Como um registro do caminho feito e não apenas seu resultado final. Assim, fazem parte do pano de fundo deste relato a eleição de Bolsonaro, a crise das queimadas na Amazônia em 2019 e outros eventos que repercutem no Tapajós e que se dão internamente. Os “caminhos de vida” aqui discutidos demonstram como as subjetividades são atravessadas pelo projeto de nação que implica desejos às pessoas e lugares situando-as em lugares e papeis em intersecção de gênero, de raça, de classe, de lugar de origem, de idade e outros, mas que apesar da força dessas estruturas, existem resistência e intermediação nos desejos, nas escolhas, na forma de se relacionar com o lugar, com a comunidade.

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