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MST: como um movimento de "gaúchos" se enraizou no Nordeste

MST: como um movimento de
MST: como um movimento de "gaúchos" se enraizou no Nordeste

Autor: Lerrer, Débora Franco

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2021
Idioma: por

R$ 84,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Este livro dedica-se a abordar a admirável trajetória histórica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST e de duas gerações de militantes da região Sul do Brasil que, a partir de meados da década de 1980, foram para o Nordeste, onde ajudaram a estruturar esse movimento social. Alguns deles vivem no Nordeste desde então, outros retornaram para seus estados de origem e hoje são assentados. Esse processo reproduziu-se em outras regiões do país, configurando-se como uma espécie de padrão de migração de militantes sulistas que foi determinante para a nacionalização desse movimento social admirado no mundo todo e perseguido como “terrorista” no Brasil.Quando esses militantes deslocaram-se para o Nordeste, carregando consigo as ocupações coletivas de terra, foram agentes também de uma modernização, nesse caso, “emancipadora”, por ser baseada no incentivo à luta por direitos e à formação e educação continuada de seus integrantes, garantindo a eles e a milhares de famílias pobres uma melhora substancial em suas condições de vida.Para compreender a importância e a novidade política que o MST trouxe ao Brasil, o leitor embarcará primeiro em uma viagem pela história do Brasil sob o viés agrário. A partir disso, procura-se desvelar uma dialética entre história individual, institucional e o contexto histórico pela qual transcorreram as trajetórias de vida dos militantes de primeira e segunda geração do MST, alguns dos quais se tornaram lideranças expressivas desse movimento social. Ambas as gerações contribuíram para estruturar características organizativas do MST, assim como seu habitus militante, ou melhor, o “estilo sem-terra” de militar. São enfocados aspectos particulares e coletivos do percurso empreendido por essas duas gerações, de modo a compreender como esse habitus militante do MST traduziu-se na vida concreta desses indivíduos de origens sociais e culturais semelhantes, e que deram corpo para gestar e reproduzir a identidade sem-terra, cuja luta contém características modernizadoras, como seu incentivo à produção agrícola dos assentamentos – atualmente agroecológica – e à educação continuada.

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Etiquetas: Lerrer, Débora Franco