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Manguebeat - A cena, o Recife e o mundo

Manguebeat - A cena, o Recife e o mundo
Manguebeat - A cena, o Recife e o mundo

Autor: Mendonça, Luciana Ferreira Moura

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2021
Idioma: por

R$ 73,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Manguebeat: a cena, o Recife e o mundo trata de um dos acontecimentos musicais mais interessantes do final do século XX no Brasil. Descrever o manguebeat como “acontecimento” é uma maneira de contornar a polissemia da palavra, sublinhada por Luciana Mendonça já na introdução do livro: visto ora como “ritmo” ou “gênero” musical, ora como “movimento”, ora ainda como “cena”, ele é um pouco de cada uma dessas coisas, sem se restringir a nenhuma delas. Ninguém duvide, porém, que o manguebeat “aconteceu”, como se diz de um artista que “finalmente aconteceu”: entrou nas conversas, nos circuitos, nas escutas; deixou (e continua a deixar) uma marca; deixou (e continua a deixar) o mundo (e não só a música) diferente do que era antes. A nova cena pernambucana despertou interesse de pesquisadores praticamente desde que começou. A fertilidade do mangue, tão decantada por Fred Zeroqua - tro e seus amigos, valeu para trabalhos acadêmicos também. A bibliografia sobre o manguebeat e sobre a música popular pernambucana ganha com este livro uma significativa contribuição, e também se vê enriquecida a reflexão sobre música e globalização, sobre tradições culturais e movimento sociais, e sobre uma sociolo - gia da música de forte base etnográfica. - Carlos Sandroni Para quem acompanhou ou, como no meu caso, vivenciou intensamente o desenrolar dessa cena, não há como folhear as centenas de páginas de criteriosa e apaixonada pesquisa a seguir sem se imaginar adentrando numa sala high-tech de um desses multiplexes furtivos e ver se descortinando em sua rede neural de bits e pixels orgânicos uma aventura multicolorida em 3D. Ator coadjuvante da narrativa, cujo protagonista faleceu num acidente ocorrido décadas atrás – no limite entre as galáxias de Recife e Olinda –, assimilo o roteiro da película como uma teia afetiva, cujo fio condutor tem início em meados de 1992 e culmina no sombrio carnaval – pré-pandemia – de 2020. E é óbvio que não se trata apenas de música popular. É um intenso filme sobre hibridismos culturais. Centro e periferia. Sobre territórios, fronteiras, antenas, geografia. Sobre identidades fluidas, não lugares, utopias.

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