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Luta Camponesa pela Terra no Latifúndio da Araupel

Luta Camponesa pela Terra no Latifúndio da Araupel
Luta Camponesa pela Terra no Latifúndio da Araupel

Autor: Hammel, Ana Cristina

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 86,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Neste livro, abordamos a luta pela terra, o conflito agrário e as vidas camponesas no latifúndio da Araupel, situado no Centro-Sul paranaense. Percorrendo o histórico dominial dos imóveis Rio das Cobras e Pinhal Ralo, que ambos somam mais de 100 mil hectares de terras em área contínua, demonstramos os processos de grilagem e de violência contra camponeses e indígenas que habitavam essa terra. A investigação demonstrou uma questão agrária latente no seio de um país onde o direito à terra é reservado a poucos, enquanto um mar de gente é expulso de um mar de terras. A história dessas terras e dessas gentes revela como a ação do Estado brasileiro foi determinante no respaldo ao latifúndio em diferentes situações desde a ação direta com um efetivo policial contra os camponeses, ou em processos de colonização, negligenciando os caboclos, posseiros e indígenas que viviam nesses territórios. A Araupel, ao longo de mais de 40 anos, acumulou, além da violência contra os camponeses, a devastação ambiental, um capital que a coloca entre as maiores empresas de exportação de madeira do país, com um faturamento anual de mais de 200 milhões de reais. A reforma agrária acumulou para o latifúndio/empresa Araupel S.A algumas cifras que a colocaram no patamar onde ela se encontra no ranking brasileiro das maiores empresas madeireiras. Nesse intervalo de tempo, a luta dos expulsos e expropriados da terra sempre permeou o cotidiano do latifúndio Araupel. As primeiras resistências foram organizadas nos anos de 1980, quando a empresa/latifúndio se instala efetivamente na área (até então Giacomet/Araupel terceiriza o corte da madeira). A primeira vitória dos camponeses foi o assentamento Rio Perdido, em meados dos anos de 1982. De lá para cá, a luta segue e os números de camponeses sem-terra assentados demonstra que a luta pela terra é, sobretudo, a luta pela vida.

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Etiquetas: Hammel, Ana Cristina