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Juventudes e Segurança Cidadã

Juventudes e Segurança Cidadã
Juventudes e Segurança Cidadã

Autor: da Cunha, Vágner Silva

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 57,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Este estudo constata uma série de problemas na área da segurança pública, especificamente em relação ao universo juvenil do Município de Jaguarão (RS). A situação vulnerável da juventude na zona de fronteira é um desses problemas. Ao longo do tempo, a faixa de fronteira internacional se caracteriza como um espaço social de construção de limites territoriais, como área apartada dos centros decisórios e que necessita prementemente de políticas que lhe garantam protagonismo e plenitude de vida. Por outro lado, as leis não chegam de fato aos jovens, não os ajudando a construir uma vida melhor. Prova disso é a pauperização em que vivem. Também existe uma multiplicidade de juventudes, decorrente de suas várias inserções em grupos sociais notoriamente díspares, caracterizando jovens ricos e jovens pobres. No que concerne à segurança pública, há ações municipais que nunca saíram do papel; os orçamentos municipais contam com exíguos recursos para áreas como a cultura, a educação e o trabalho; as propostas dos candidatos a prefeito mostram-se acanhadas e preconceituosas em relação à segurança e à juventude. A juventude jaguarense convive cotidianamente com violências de diversas naturezas e grandezas, tanto nas relações sociais como no universo simbólico. Como trabalhadores, devem aceitar funções precárias ou avulsas, resignando-se à situação de subemprego. No mundo pós-moderno, os jovens filhos das classes populares são os sobrantes da sociedade. As diversas exclusões sociais dificultam o acesso a serviços e direitos cidadãos, fazendo mais provável a emigração. Fruto da herança histórica escravocrata, o município baseia sua segurança pública no controle social, inclusive a repressão foi acentuada no período entre 1964 e 1985, quando a linha de fronteira foi declarada área de Segurança Nacional. Por conseguinte, Jaguarão não conta, até os dias de hoje, com mecanismos legais, institucionais e de participação social que lhe deem protagonismo, como município, no referente à proteção dos segmentos sociais vulneráveis, bem como no melhoramento da segurança pública.

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Etiquetas: da Cunha, Vágner Silva