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Julietas Encarceradas

Julietas Encarceradas
Julietas Encarceradas

Autor: Maciel Porto, João Timótheo

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 57,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro Julietas encarceradas: caminhos etnocenológicos de uma montagem espetacular com mulheres em restrição de liberdade consiste na produção e adaptação cênica da peça teatral Romeu e Julieta, de Shakespeare. Foi no Presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF) que o texto shakespeareano foi adaptado pelo Grupo Teatral Julietas Encarceradas, para Duas faces de Julieta. Essa adaptação teve como referência teórica a escuta e o olhar sensíveis, a alteridade, a casa originária, a fragmentação do sujeito e os aprendizados adquiridos. Foram observadas, neste livro, as teorias de Arminio Bião, Jean Marie Pradier, Alexandra Gouvêa Dumas e Jorge das Graças Veloso, que fundamentam a Etnocenologia, a análise de Stuart Hall sobre a fragmentação do sujeito na modernidade e os estudos de Gaston Bachelard sobre os caminhos ancestrais e a casa ontológica. Este livro foi dividido em três partes: a primeira foi a apresentação das mulheres do grupo teatral, observando-se a subjetividade ontológica das pesquisadas e as trajetórias do pesquisador; a segunda, os caminhos da Etnocenologia da espetacularidade e os direitos das mulheres presidiárias; a terceira foi a produção do objeto estético na adaptação da peça Romeu e Julieta. Esta obra trata ainda da episteme do corpo da mulher presidiária e seu gestual adverbial, que tem como referência da teoria de Bião, do gesto significativo, que leva à teatralidade e à consciência reflexiva tendo como resultado a ação e reação nas cenas que foram criadas. Outro aspecto é a alteridade que reconhece a outra pessoa e seu lugar de pertencimento como sendo legítimos pela sua própria existência, independentemente de qualquer inferência externa. Para a concretização do livro, foram aplicadas as apetências que são simultaneamente essenciais e existenciais, que justifica o interesse da mulher em seu objeto e trajeto, sem a qual não se pode construir competência, que é o conjunto de capacidades, experiências e práticas, e que pode permitir a elas a plena execução dos seus propósitos com seus repertórios. Por fim, refletiu-se sobre as condições da mulher encarcerada no contexto da política de aprisionamento desenvolvida no Brasil.

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