A partir de leituras comentadas de textos de Michel Foucault e Jacques Rancière, o livro Diálogos e Dissidências: M. Foucault e J. Rancière coloca em debate as tensões e aproximações entre esses autores. Por um lado, Rancière – que pode ser, em alguma medida, identificado como herdeiro dos estudos d..
Rancière não nos diz que as coisas vão melhorar nem como devemos fazê-las melhorar. Essa é, precisamente, a posição de reformador que ele evita, de modo que não devemos procurar aí as respostas que só encontraríamos nos partidos ou nas palavras dos especialistas, pois elas, muitas vezes, só se situa..
O fracasso como obra define o projeto inicial do artista belga Marcel Broodthaers, que até o início dos anos 1960 era um poeta sem leitores. Então, num gesto que iria transformá-lo depois no artista dos artistas, reuniu as cópias não vendidas de seu último livro num pequeno monumento feito de papel,..
'Quem vê não sabe ver': esse pressuposto atravessa nossa história, desde a caverna de Platão até a denúncia da sociedade do espetáculo. Ela é comum a Rancière, para quem cada um deve estar em seu lugar, e aos revolucionários que querem arrancar os dominados das ilusões que os mantêm. Alguns usam ex..
Depois de tratar da emancipação humana de certa ordem do conhecimento (O mestre ignorante) e de certa ordem do tempo e das atividades que hierarquiza os seres humanos (Tempos modernos), Jacques Rancière se volta à arte dos jardins, no que à primeira vista configuraria um desvio em seu percurso intel..
Este livro de Jacques Rancière, assim como “A vertical das emoções: as crônicas de Clarice Lispector”, de Georges Didi-Huberman, são fruto de conferências proferidas pelos filósofos na Universidade de Zurique, em um ciclo organizado pelo professor Eduardo Jorge de Oliveira dedicado a escritores bras..