Para desver o mundo é necessário que os desvios e as destruições que se criam no horizonte dos acontecimentos tenham a força dos vulcões. Irrupções, explosões da sutileza. Pensamento - potência de ser - potência de pensar. É preciso também dar contorno aos afetos, desclassificando-os. Ouvir o que no..
O harmonizar de explicações, afirmações, fatos ou evidências, por meio da reflexão sobre o universo de um sujeito lírico presentificado na imagem peculiar que se mostra escondendo-se, é uma das portas que se oferece ao leitor neste trabalho realizado pela professora e pesquisadora Vanderluce Machado..
O Círculo dos três movimentos com vista ao Homem-Árvore é uma proposta de interpretação para a poesia de Manoel de Barros. Divide-se em quatro partes: o primeiro movimento, que diz respeito à morte e à aceitação da ordem natural em estreito diálogo com o simbolismo da terra; o segundo movimento, que..
Por que investigar o processo de práticas de apropriação do conteúdo paradidático-publicitário, marcas constitutivas dos folhetos e livros do poeta Manoel Monteiro? Buscando compreender os conceitos de paradidático, publicidade, apropriação, estratégia, tática, função-autor e literatura de folhetos,..
O Rio de Janeiro é uma cidade de mistérios. Apesar de rios de tinta terem sido gastos nos últimos 150 anos para explicar a cidade e sua trajetória, ela tem zonas de sombra, envoltas em treva, e que a academia preguiçosamente reluta em iluminar. Uma dessas faces escuras é a área de Santa Rita. Nosso ..
Manoel de Barros (1916-2014) nasceu em Cuiabá, mas foi criado numa fazenda próxima a Corumbá. Começou sua educação num internato em Campo Grande e, aos doze anos, foi matriculado no Colégio São José, no Rio de Janeiro - cidade onde viveu por trinta anos. Em 1937 publicou seu primeiro livro de poesia..
Lançado em 1996, Livro sobre nada é um dos trabalhos mais importantes de Manoel de Barros. O título, que veio da frase de Gustave Flaubert “sempre desejei escrever um livro sobre nada”, caiu imediatamente no gosto do público e é até hoje um de seus livros mais conhecidos. Dividido em quatro partes, ..
Manoel de Barros é um dos poetas mais originais de nosso tempo. Sua obra inaugura um estilo único, que transforma a natureza, os objetos e a própria condição humana em expressões poéticas carregadas de significado e emoção. Esta antologia inédita reúne poemas de todas as fases do escritor, oferecend..
A linguagem de Manoel de Barros se insurge contra o convencional, o grandioso e o mercantil. Matéria de poesia é, nesse sentido, um livro revolucionário, um contraponto a tudo aquilo que a civilização rejeita como menor. Com prefácio de Mia Couto e imagens do acervo pessoal do poeta.
“Todas as c..
De todos os livros que Manoel publicou, este é o mais abertamente inspirado na linguagem libertária e transformadora do universo infantil — o que faz leitores e leitoras de todas as idades encontrarem o eco de seus sentimentos mais profundos em seus versos. Daí vem sua força e sua singular capacidad..
Manoel de Barros iniciou bem jovem sua carreira. E, já no primeiro livro, Poemas concebidos sem pecado, de 1937, demonstrava completo domínio da poética modernista. Manoel recolheu as lições de nomes como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Raul Bopp, mas foi além, trilhando um caminho próprio, evoca..
Nos bem medidos poemas em prosa deste livro, pequenas historietas recuperam, como pérolas buriladas, a poética e a ética de uma vida inteira: as infâncias de Manoel de Barros.
Memórias inventadas reúne três livros de Manoel de Barros de poesia em prosa. A ideia inicial proposta a Manoel era a de es..
Como um fotógrafo que retrata cenas e objetos em versos, Manoel de Barros se afasta da metáfora esperada, em uma espécie de alquimia linguística que nos faz capazes de ver o mundo de outra maneira. Esta edição traz documentos e fotografias, além do prefácio de Bianca Ramoneda.Nesses seus ensaios de ..
O regresso à condição de “coisa” pressupõe a libertação das amarras racionais da vida dita civilizada, permitindo assim a criação espontânea e autêntica do poeta. Publicado originalmente em 1998, Retrato do artista quando coisa traz, nessa edição, prefácio de Regina Zilberman e imagens do acervo pes..
Um dos últimos livros escritos por Manoel de Barros, Menino do mato sintetiza com perfeição suas aspirações e seu estilo. Esse menino, que é a consciência do poeta, deseja apreender o mundo sem explicações ou propósitos. Na primeira das duas partes que compõem esta obra, Manoel reforça sua instintiv..
Escrito ora em verso, ora em prosa poética, Gramática expositiva do chão, publicado pela primeira vez em 1969, evoca impressionantes imagens que desafiam o pensamento utilitário e a racionalidade do mundo moderno. Esta edição inclui prefácio da escritora Clarice Freire, além de fotografias e documen..
Para Manoel de Barros, a simplicidade é uma forma de sabedoria, um convite para contemplarmos a beleza das pequenas coisas e nos reconectarmos com o que realmente importa. Este livro é um convite para abraçarmos esta pequena e grandiosa revolução. A edição conta também com fotos e documentos do acer..
Em O guardador de águas, Manoel de Barros duplica-se e cede a palavra a outro personagem, o Bernardo da Mata. Bernardo era empregado de sua fazenda e foi seu amigo de vida inteira. Em vários poemas, é Bernardo quem apresenta a fala primal da natureza que tanto caracteriza o poeta. Mas a poesia de Ma..
A natureza é a matéria-prima deste Livro de pré-coisas, que celebra a conexão entre os seres e o ambiente sem distingui-los por importância, capacidade ou tamanho. A edição traz prefácio de Maria Valéria Rezende e imagens do acervo pessoal do poeta. “Quando meus olhos estão sujos da civilização, ..
Em Arranjos para assobio, Manoel de Barros demarca com clareza seu terreno no mundo poético ao criar uma singular e incontornável geopolítica da língua. É o assobio, e não a música ou a canção, que sua poesia deseja sonoramente alcançar. Pois se há canto neste poeta, ele “reboja”, e sua voz se quer ..
Entre tradição e desenvolvimento: uma clínica brasileira em diálogo. Uma obra coletiva fiel às clínicas de trabalho e à clínica de atividade, mas sobretudo tingida com uma nota singular, original, tanto em termos da metodologia, como dos meios profissionais em questão e de uma epistemologia fortemen..
Comendo Bolacha Maria no Dia de São Nunca é uma reunião de minicontos, micronovelas e prosa em formatos que são difíceis de definir a não ser como “coisa do Karam”.Sobre o escritorManoel Carlos Karam (1947-2007) nasceu em Santa Catarina, mas viveu em Curitiba desde os 19 anos. No começo de sua carre..
O que é o tempo? O que é a verdade?Concordo com J. L. Borges (1899-1986), para quem o tempo não existe: é apenas uma convenção. Além do tempo cronológico existem outras formas de convencionar-se acerca da presença do tempo: há o tempo dos Vikings, em que passado e futuro se entrelaçavam no presente ..
O livro Gestão de Pessoas no Setor Público Municipal como Mudança de Paradigma na Contemporaneidade Brasileira lança um olhar sobre a influência do desenvolvimento de pessoas no Setor Público, com vistas a uma atuação de qualidade, abordando um tema tão pouco relacionado ao contexto do Serviço Públi..