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Igreja e Elite na Modernização de São Paulo

Igreja e Elite na Modernização de São Paulo
Igreja e Elite na Modernização de São Paulo

Autor: Romano, Cristina de Toledo

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 68,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Focando em um microcosmo no âmbito do catolicismo paulista, o livro Igreja e elite na modernização de São Paulo: o caso da paróquia de Santa Cecília (1895-1920) desnuda os dilemas e percalços enfrentados pela Instituição Católica para se posicionar frente às transformações ocorridas no processo de modernização de São Paulo, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Aborda, também, seu processo de adaptação a uma rígida reforma preconizada pela Santa Sé na época. Com base em fontes textuais e iconográficas, evidenciam-se as mentalidades e as estratégias dos membros da Igreja para lidar com os novos desafios motivados pelas mudanças de ordem social e cultur al na capital paulista, nos primórdios da República. Das práticas dos clérigos que estiveram ligados à paróquia em questão, sobressaem os acordos com a elite local; os mecanismos para manter a adesão das mulheres ao catolicismo; e as táticas para atender as inúmeras determinações da Cúria para levar a cabo a reforma romanizadora. Dessas ações resultaram os financiamentos para a construção de um suntuoso templo, a publicação de um jornal e a produção de um conjunto significativo de obras pictóricas, entre as quais as de Benedito Calixto. Os sucessos que cercaram as práticas nessa circunscrição, num cenário de tantas incertezas para a Igreja levaram à ascensão do primeiro pároco, Duarte Leopoldo e Silva, à condição de bispo e, em 1908, de primeiro arcebispo de S&at ilde;o Paulo, o que, desde então, conferiu à Santa Cecília a alcunha de paróquia modelo na Arquidiocese. A Igreja, em sua aliança com a camada mais abastada da região, objetivando suprir suas necessidades materiais, impedir a perda de fiéis para as novas crenças que se propagavam e para se defender contra os ataques de seus opositores ideológicos, especialmente os anarquistas, fez dessa paróquia o principal espaço de colaboração com o projeto elitista que envolvia o desenvolvimento urbano, o qual marginalizava e oprimia a parte mais numerosa da população da cidade de São Paulo.

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