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Homens, masculinidades e saúde mental

Homens, masculinidades e saúde mental
Homens, masculinidades e saúde mental

Autor: Albuquerque, Fernando Pessoa de

Editora: Artêra Editorial

Idioma: por
Ano: 2023
Idioma: por

R$ 66,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Homens, masculinidades e saúde mental aborda as relações Homens e Saúde Mental, a partir da perspectiva de Gênero e dos Estudos sobre Masculinidades, analisando as interações entre as masculinidades e a expressão do sofrimento psíquico. A pesquisa realizada junto a homens usuários de Centros de Atenção Psicossocial revelou que as expectativas não realizadas sobre o que deve ser um “homem de verdade” interferem negativamente nas condições de saúde mental. Em um mundo marcado pelo domínio do capital, o valor de um homem é confundido com seu poder de compra, e a falta de trabalho representa um abalo à identidade masculina, levando muitos homens a assumir comportamentos de risco para compensar o distanciamento da Masculinidade Hegemônica, como o uso abusivo de álcool. Numa perspectiva interseccional, as opressões de classe e raça se sobrepuseram à estigmatização da “doença mental” e da “dependência química”. A expressão de emoções e sofrimentos representa um afastamento de um modelo idealizado do que é ser homem, relacionado à virilidade e à invulnerabilidade. Por isso, emocionar-se é visto como coisa de “fresco”, “frouxo” ou “fraco”, silenciando-se as emoções por meio de mecanismos de defesa, como negação, fuga, projeção e “passagem ao ato”, especialmente na expressão da raiva, legitimada pela Masculinidade Hegemônica. A contenção da expressão provoca um congelamento das emoções e sentimentos, o que leva os homens a viver com uma tensão constante de deixar transparecer emoções das quais se envergonham e/ou temem. Aborda-se também o papel das bebidas alcoólicas no psiquismo dos homens e suas relações com a construção sociocultural das masculinidades, identificando-se o uso da “cachaça” como refúgio ou meio de obter coragem para expressar emoções ou comportamentos para restabelecer posições de poder nas relações, principalmente contra as mulheres. A obra discute ainda práticas de promoção à saúde mental masculina, como Grupos Terapêuticos de Homens, que permitem a problematização de padrões hegemônicos do que é “ser homem” e representam uma possibilidade de inclusão da perspectiva de gênero nos serviços de saúde mental, o que pode contribuir para a desconstrução do modelo de masculinidade hegemônico, possibilitando a expressão das emoções e de novos modos de ser homem.

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