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Gramáticas das corporeidades afrodiaspóricas: perspectivas etnográficas

Gramáticas das corporeidades afrodiaspóricas: perspectivas etnográficas
Gramáticas das corporeidades afrodiaspóricas: perspectivas etnográficas

Autor: Tavares, Julio Cesar de

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 89,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Entrecruzando perspectivas, experiências, metodologias, vivências e discursos, Gramáticas das Corporeidades Afrodiaspóricas reescreve o próprio fazer etnográfico. Por via de uma epistemologia ativamente minoritária, e mobilizando de forma particularmente acutilante os conceitos de "regimes de corporeidade" (que mostram como o fisiológico é sempre trama sócio-histórico-política) e de "afrodiáspora" (que neste volume aparece indissociável à expressividade do "corpo negro em movimento"), esta coleção de ensaios aborda um vasto repertório de manifestações culturais da vida negra em movimento nas pós-colônias e neo-colônias da Sul-América contemporânea. Samba, ginga, candomblé, umbanda, jongo, maracatu… deixam de ser nomes próprios designando práticas confinadas a contextos específicos e passam a operar como verbos e vetores de ação - determinando linhas de resistência, persistência, fugitividade, autonomia e ação anticolonial. Cada capítulo revela um modo do corpo-negro-em-movimento, expressando múltiplas, heterogêneas e singulares existências coreopoliticamente potentes. Contribuição notável deste volume é a abordagem desse corpo não como objeto do saber etnográfico, mas como fonte para uma nova gramática a partir da qual se possa escrever uma etnografia-minoritária afrodiaspórica. Essa coreogramática negra e minoritária (d)escreve um povo-por-vir, uma negritude em permanente e persistente devir-dissidente. A afrodiáspora que se vê então em movimento ao longo dos onze ensaios aqui reunidos demonstra que o corpo negro em movimento é o movimento negro em ação: estalando a linguagem, redesenhando o corpo, quebrando ritmos e afirmando, assim, o florescimento permanente da vida negra, mesmo nos mais inóspitos, racistas, violentos e terríveis chãos.

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Etiquetas: Tavares, Julio Cesar de