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Formação humana e violência à luz da fenomenologia de Edith Stein

Formação humana e violência à luz da fenomenologia de Edith Stein
Formação humana e violência à luz da fenomenologia de Edith Stein

Autor: Carneiro, Suzana Filizola Brasiliense

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2021
Idioma: por

R$ 86,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O que é violência? Como enfrentá-la? Será que ela determina o modo de vida e a existência das pessoas? E a singularidade? E a liberdade? Como a Psicologia pode contribuir? Este livro pretende refletir sobre essas questões adotando um olhar amplo e cuidadoso para a pessoa humana, na perspectiva da antropologia filosófica de Edith Stein.A primeira parte do livro é dedicada à apresentação do pensamento de Edith Stein, focando os elementos constitutivos do ser humano e seu processo formativo, as noções de força vital e motivação, a dimensão ética e a experiência religiosa.A segunda parte apresenta uma reflexão a respeito das vivências fundamentais dos moradores do bairro do Uruguai, localizado em Salvador da Bahia, na região conhecida como Alagados. O acesso aos moradores deu-se pela convivência cotidiana a partir de visitas sistemáticas da autora ao local. Nessa convivência buscou-se o que Edith Stein chama de um “encontro vivo” com as pessoas. Uma vivência comunitária que possibilitou “ser e agir com eles”, captando o que se revelava para além do “encontro isolado” de uma entrevista.Dentre oito vivências fundamentais identificadas, pode-se destacar o improviso nas urgências da vida; a violência; a solidariedade; a maternidade e a religiosidade. Também foi possível identificar um movimento formativo comum, caracterizado por vivências psicofísicas de forte intensidade, a experiência do limite pessoal a partir de uma situação de morte eminente, o reconhecimento de um apelo interior de realização e o propósito de dar novo rumo à própria vida.A autora pôde constatar que, nesse processo, não basta o reconhecimento do apelo do núcleo pessoal para que a pessoa assuma a direção da própria vida, mas que ela necessita de uma quantidade mínima de força vital para realizar-se nessa direção. A história do bairro; a arte; a solidariedade e a própria história de vida da pessoa foram algumas das fontes de força desveladas nos relatos.

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