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Formação do estado e horizonte plurinacional na bolívia

Formação do estado e horizonte plurinacional na bolívia
Formação do estado e horizonte plurinacional na bolívia

Autor: Cunha Filho, Clayton Mendonça

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2018
Idioma: por

R$ 89,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro Formação do Estado e Horizonte Plurinacional na Bolívia busca compreender e explicar as influências das tradições Liberal, Indianista e Nacional-Popular bolivianas na construção do atual Estado Plurinacional da Bolívia, inaugurado com a Constituição de 2009. Entendidas como matrizes políticas que deixaram um legado de demandas e agendas inconclusas, mas também elementos e símbolos de aquisição de legitimidade, o livro busca reconstruir a trajetória das três tradições ao longo da história boliviana e como a memória delas influenciou os contornos e as possibilidades de redefinição do novo Estado. A hipótese subjacente é a de que esse Estado Plurinacional, em sua tentativa de resolver a forte crise de legitimidade dos anos 2000-2005, nutre-se fortemente das agendas das três matrizes – seja intencional e deliberadamente, como no caso do Indianismo e do Nacional-Popular, ou de maneira reticente, como no caso do Liberalismo –, de forma a tentar reconciliar o Estado com sua altamente heterogênea formação social. É possível perceber o quanto de fato persistem no experimento refundador atual e na prática política corrente do país uma mescla heterogênea, com distintas ênfases das agendas, e práticas das três matrizes políticas, representadas, sobretudo: no apego à democracia como valor e procedimento; no reconhecimento étnico-cultural trazido ao interior do Estado com a incorporação potencial por este de formatos institucionais comunitários e a preservação de espaços autônomos de deliberação; na busca por participação política mais direta por parte do povo e na ênfase relativa à soberania popular sobre os recursos naturais do país e um maior intervencionismo estatal na economia.

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