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Educação infantil: rotinas arquitetadas e cotidianos vividos

Educação infantil: rotinas arquitetadas e cotidianos vividos
Educação infantil: rotinas arquitetadas e cotidianos vividos

Autor: Carreiro, Heloisa Josiele Santos

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 76,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

As experiências presentes neste livro compartilham os desafios que enfrentei em um Centro de Educação Infantil, na Rede Municipal de Petrópolis-RJ, para estudar o cotidiano e suas rotinas, buscando ter como ponto de partida as vozes das crianças. Ao longo do desenvolvimento do trabalho, algumas questões nos mobilizaram: como promover a participação das crianças nas atividades de rotina da instituição? Que estratégias de participação podem ser elaboradas para que as vozes infantis sejam legitimadas, no desenho das experiências cotidianas planejadas pelos adultos-educadores? Quais são os limites e as possibilidades que estão em jogo, quando se convida as crianças à participação na dinâmica cotidiana da instituição? Diante das questões apresentadas e pensando no compromisso com a arquitetura de um "estudo" comprometido com a transformação da realidade, podemos dizer, ao terminá-lo, que conseguimos provocar um estranhamento em todas as educadoras da instituição envolvidas com o estudo, sobre as formas de compreender as interações infantis nas atividades de rotina. Também houve transformação no movimento das educadoras em partilhar, constantemente, as experiências de diálogo que tinham com as crianças e nas conversas que escutavam das crianças entre si. As educadoras, a partir das observações dessas interações, passaram a manifestar o reconhecimento de saberes próprios das culturas infantis, que estavam em diálogo com as interpretações que as crianças faziam das culturas dos adultos. Muitas educadoras, nesse movimento, revelavam a preocupação de questionar as suas ações educativas e, na medida do possível, considerar a criança como um sujeito que sente, fala e pensa, portanto, capaz de trazer pistas e evidências importantes para reformular a dinâmica pedagógica.

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