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Democracia como emancipação

Democracia como emancipação
Democracia como emancipação

Autor: Miguel, Luis Felipe; Vitullo, Gabriel Eduardo

Editora: Zouk

Idioma: por
Ano: 2021
Idioma: por

R$ 58,00
  • Disponível: Em estoque
  • Editora: Zouk
  • ISBN: 9786557780473

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Mal terminaram de comemorar o “fim da história”, com a vitória ocidental na Guerra Fria, os estudiosos da política se depararam com um novo fenômeno: a crise da democracia. Incapazes de resistir à pressão dos mercados financeiros, os Estados agem contra a maioria da população. Medidas redistributivas sofrem um veto, golpes de variados tipos retiram do poder governantes indesejados e as eleições consagraram líderes autoritários, dispostos a destruir por dentro a democracia – dos quais Jair Bolsonaro, no Brasil, é exemplo extremo. Neste livro, os cientistas políticos Luis Felipe Miguel e Gabriel Eduardo Vitullo apontam que a democracia se torna vulnerável à crise na medida em que se vê constrangida a negar o projeto emancipatório que lhe dá vida. Recusando tanto a visão liberal vulgar, que apresenta a democracia como um conjunto neutro de “regras do jogo”, quanto a leitura redutora de parte da esquerda, que nela não vê mais do que um artificio da dominação burguesa, os autores indicam que ela é fruto da luta dos dominados – e que, portanto, o caminho para superação da crise atual não é uma acomodação medrosa com os vetos dos privilegiados e sim uma luta contínua por igualdade efetiva e autonomia para todas e todos. Escritos alguns em coautoria, outros individualmente, os capítulos que compõem o volume tratam da história da democracia, dos desafios do presente e também de seu futuro. Afinal, a pandemia global da Covid-19 coloca para a humanidade novos desafios, entre eles como produzir a coordenação coletiva em situação de risco generalizado, de uma maneira que seja racional, sem ser autoritária. No momento em que a extrema-direita se apropria da bandeira da “liberdade” para boicotar as medidas de saúde pública e em que a prometida “consciência global” que a ameaça comum geraria é relegada por governos e corporações à retórica vazia, há chance de sonhar com uma resposta mais democrática? O volume inclui ainda a tradução de dois importantes textos, até aqui inéditos em português, de Antoni Domènech e Florence Gauthier, sobre o surgimento do projeto democrático nas revoluções europeias do século XVIII.

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