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Das memórias de Dor Linda ao parangadinkra

Das memórias de Dor Linda ao parangadinkra
Das memórias de Dor Linda ao parangadinkra

Autor: Ventura, Wagner Maycron

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 86,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Das memórias de Dor Linda ao Parangadinkra: encruzilhando Pretagogia e currículo na educação básica da periferia de Fortaleza são tessituras de Dor e Amor, escrevivências de criação da vida, de criação de muitos mundos possíveis. De encantamento. As escrevivências de Dor Linda são as linhas que bordam este livro e, a partir delas, Ventura mergulha em seu próprio corpo para que os saberes tecidos em suas vivências transbordem em suas escrevivências, que são implicadas em inspirar a construção de uma educação plural, diversa, antirracista e enraizada. Educação afrorreferenciada implicada em aprender/ensinar desde dentro, contando a nossa própria história. Escre-vivendo — como nos ensina Conceição Evaristo! O enraizamento é escuta e encantamento por nossa ancestralidade... esse é o caminho de Ventura... aventurar-se a ouvir sua própria intimidade (história de si e de tantos eus que tecem o seu ser, a ancestralidade que o habite). Tecer nosso ser-tão só é possível quando escutamos e nos encantamos com nossa ancestralidade! Enraizar-se é tecer e ser nossa própria ancestralidade, ouvindo-a, agindo desde/com nosso pertencimento! Ancestralidade é pertencer! É o movimento Sankofa! Sanko¬ar... Enraizamento é escre-viver desde lugares a pessoas que alimentam e tecem nossas experiências, é a partir desses lugares que este livro é tecido, como Ventura diz: “Lugares e pessoas alimentaram a minha busca por experiências que signi¬ficaram e ressignifi¬caram o afrorreferenciamento da minha práxis educativa, enquanto educador e pesquisador preto”. Penso que este livro, tecido por um corpo sankofa, é inspiração para a efetivação do ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira em nossas escolas e universidades. É inspiração para a transformação e o transformar, pois pensa na formação efetiva e afetiva não apenas do corpo discente, mas também do corpo docente! Corpo, pois Ventura convida-nos a sermos de corpo inteiro, sanko¬ando e encantando nosso ser estar no mundo! Nosso corpo é memória viva, é produtor de conhecimento. Que a encruzilhada própria da ancestralidade, do encantamento, da pretagogia seja fonte, guia de nossas produções didáticas e transformação de currículos... a periferia é centro de pertencimento e encantamento da/com a vida! Precisamos ouvi-la e potencializar suas muitas vozes... é preciso alimentar, acordar a “alegria do pensar”, do aprender, do ser, do estar! Adilbênia Freire Machado Filósofa. Professora de graduação do Instituto de Humanidades da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – CE

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Etiquetas: Ventura, Wagner Maycron