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Cuidar da Criança é Construir a Raça Brasileira: Políticas Públicas de Assistência à Infância no Brasil - 1930 a 1945

Cuidar da Criança é Construir a Raça Brasileira: Políticas Públicas de Assistência à Infância no Brasil - 1930 a 1945
Cuidar da Criança é Construir a Raça Brasileira: Políticas Públicas de Assistência à Infância no Brasil - 1930 a 1945

Autor: Medeiros, Helber Renato Feydit de

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2021
Idioma: por

R$ 73,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Quando se fala em raça e eugenia nos dias de hoje, logo vem à mente os horrores praticados nos campos de concentração nazistas na Segunda Guerra Mundial. O extermínio de minorias e as experiências científicas para a criação da raça perfeita, com base científica nas pesquisas eugênicas, foi amplamente utilizada pelos seguidores de Hitler com o apoio das tropas da SS de Hienrich Himmler e de médicos como Joseph Mengele em Auschwitz e nos demais campos de concentração nazistas. No entanto, as experiências científicas não se restringiram apenas à Alemanha. Nos Estados Unidos elas foram desenvolvidas para controlar a natalidade de pessoas de cor, por meio da esterilização. E o mais incrível nessa história é que essas práticas sobreviveram após o fim da Segunda Guerra Mundial, pelo menos até a década de 1970. A eugenia, que deveria ser extinta como ciência após os horrores nazistas, sobreviveu e se aperfeiçoou na ciência da genética humana. No Brasil, a defesa da eugenia sobreviveu com Renato Kehl, seu maior defensor, até o final da década de 1950. Ela se instalou no Brasil em diversos campos, como o do direito, do saneamento, da higiene mental, da medicina legal e da puericultura. Este trabalho visa apresentar como que, por intermédio da puericultura, a eugenia consolidou-se entre os médicos brasileiros na tentativa de se criar uma raça própria, diferente do caminho percorrido por alemães e norte-americanos, desde o fim do século XIX, consolidando-se no Estado Novo varguista por meio do Departamento Nacional da Criança.Defendendo a maternidade com uma assistência constante, o Governo zela pela defesa da raça, sistematizando preceitos necessários à conservação e ao desenvolvimento das futuras gerações, que deverão assumir compromissos com os destinos nacionais.

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