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Convergência midiática e redes digitais: modelo de análise para pesquisas em comunicação

Convergência midiática e redes digitais: modelo de análise para pesquisas em comunicação
Convergência midiática e redes digitais: modelo de análise para pesquisas em comunicação

Autor: Bittencourt, Maria Clara Aquino

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2017
Idioma: por

R$ 76,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O esforço para produzir este livro veio de duas intenções. A primeira é direcionar a atenção ao conceito de convergêcia midiática recuperando suas origens na comunicação. Essa retomada é necessária quando pesquisas de graduação e pós-graduação, assim como a imprensa, apropriam-se da expressão para tratar de muitas e diferentes situações. Esses episódios envolvem meios, mídias e atores diversos, assim como interações e comportamentos, que mudam constantemente, dependendo do conteúdo, do dispositivo ou da intenção que conecta esses atores. Tudo isso acontece pela mediação de um conjunto de aparatos que é impactado pela digitalização e pela interferêcia humana na condução de seus usos. Em muitos casos, são abordagens feitas a partir de um viés essencialmente tecnicista, o que acaba gerando a crítica que fundamenta o movimento teórico-epistemológico que embasa este estudo conceitual sobre convergêcia. Esta exploração mostra o quanto suas especificidades não dependem exclusivamente da tecnologia, ainda que a ela estejam vinculadas. Elementos sociais e culturais ocasionam e se desprendem das situações em que o processo acontece, conferindo ao indivíduo atuante nas redes importância equivalente à que carrega o componente técnico. Quando se percebe que refazer essa trajetória é um movimento que pode e precisa ser refeito em alguns estudos, nasce o segundo foco: estruturar um modelo de análise sobre convergêcia para aplicação em trabalhos de graduação e pós-graduação. Nestes capítulos, são examinadas referêcias centrais, ainda que não se esgotem os autores que tratam do assunto. Essa ampliação deve ser feita em cada proposta de estudo, de acordo com as particularidades de cada tema e objeto de pesquisa. São referenciados aqui aqueles que se dedicam a pensar conceitualmente o fenômeno, servindo como fundamentação para a sustentação de apurações que reconheçam o valor de contemplar, além do nível técnico da convergêcia, suas esferas social e cultural. O modelo analítico proposto não é fechado. Pode e deve ser adaptado. A apropriação, termo recorrente nas próximas páginas, deve conduzir os procedimentos na aplicação do modelo, considerando que a convergêcia midiática em redes digitais é tão dinâmica quanto as tramas hipertextuais que surgem e somem a todo instante pelas conexões humanas mediante a comunicação.

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