Pouco conhecido no Brasil, O. Henry é um dos principais contistas da literatura norte-americana. Autor de mais de 400 textos curtos de ficção, ele tornou-se uma referência no gênero, com estilo e técnica inconfundíveis. Com o volume Contos, a CARAMBAIA apresenta uma seleção da obra do escritor com 19 textos escolhidos e traduzidos por Jayme da Costa Pinto. São contos que têm, como personagem e cenário principal, a Nova York da primeira década do século XX.
Vielas e avenidas, hotéis estrelados, becos escuros e praças iluminadas emolduram os tipos que o autor observava em suas andanças pela cidade – notadamente em suas estratégicas paradas em bares e restaurantes –, e a partir dos quais constrói pequenos dramas e comédias da vida cotidiana.
O autor dessas crônicas urbanas nova-iorquinas não era, entretanto, originário da cidade – e nem se chamava, verdadeiramente, O. Henry. Nascido na Carolina do Norte, em 1862, ele atendia pelo nome de William Sydney Porter e, antes de se dedicar exclusivamente às letras, foi ajudante em fazendas do Texas, farmacêutico, jornalista e caixa de banco. Durante a passagem por essa instituição financeira, aliás, foi acusado de fraude e, em 1898, condenado a cinco anos de prisão.
Durante a reclusão na Penitenciária de Ohio, Porter passou a escrever contos, que enviava a um amigo. Este conseguiu publicá-los, sob pseudônimos que evitassem a identificação do presidiário, em jornais e revistas. E assim nasceu O. Henry. Ao sair da prisão, em 1901, o escritor rumou para Nova York, que se tornaria o palco de suas histórias, e onde morreria, em 1910, de cirrose.
O projeto gráfico, desenvolvido especialmente para a obra por Mayumi Okuyama, inspira-se na modernidade dos textos de O. Henry e propõe um desenho com linhas que buscam ecoar a mesma difícil simplicidade. Além disso, desde a capa, passando pelas guardas e mapas, ele sugere um caminho pela cidade de Nova York da virada do século XIX para o XX.
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