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Comunidades Quilombolas na Amazônia

Comunidades Quilombolas na Amazônia
Comunidades Quilombolas na Amazônia

Autor: da Silva, Ellen Rodrigues

Editora: Artêra Editorial

Idioma: por
Ano: 2023
Idioma: por

R$ 62,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Comunidades Quilombolas na Amazônia: experiências, identidades em (re)construção no Tambaí-Açu, trata de resultados de pesquisa de mestrado realizada entre os anos 2017 e 2019 na Comunidade Quilombola Tambaí-açu, município de Mocajuba, estado do Pará, Amazônia, Brasil. A análise produzida por meio de materialidades produtivas realizadas por homens e mulheres quilombolas, pautada no método dialético materialista histórico, conduz à compreensão de como têm ocorrido os processos de (re)construção de identidades quilombolas na contradição trabalho-capital. A investigação, de base teórico-marxiana, construiu conclusões de que as identidades da Comunidade Quilombola Tambaí-Açu se (re)constroem na mediação dos saberes sociais do trabalho e capital, contradição configurada entre o trabalho nos mutirões e trabalho nos pimentais. Os saberes do trabalho, caracterizados de identidade quilombola, entrecruzam-se na prática de trabalho socializado do mutirão, como culturas do trabalho que se (re)constroem no contexto das relações sociais de produção, na perspectiva de luta de classes. Desse modo, foi verificado que as reproduções ampliadas da vida na Comunidade Quilombola Tambaí-Açu, ao coexistirem contraditoriamente com as reproduções ampliadas do capital, por meio do monocultivo intensivo da pimenta-do-reino, configuraram um (re)criar de identidades. Assim, observou-se de forma ampla que desde um passado de formação político-cultural, social e econômico, até o presente, os quilombos têm sido alvo de diversas tentativas de aniquilamento, tanto material quanto simbólico, por parte do capitalismo, ao tentar homogeneizar as relações sociais. Nessa luta por modos de vida, o fazer-se quilombola se (re)constrói, por exemplo, ao unir forças para diminuir o dispêndio do trabalho que produz subsistência e valores que destoam das reproduções ampliadas do capital, caracterizado pela produção em larga escala e divisão do trabalho, que nega experiências presentes em comunidades tradicionais, produções comunitárias, associações, redes agroecológicas, economia e cultura popular. E nesse constante vir a ser, (re)constroem outras reais possibilidades de bem viver, como culturas do trabalho que se manifestam como outras experiências de luta e resistência ao capitalismo.

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