Menu
Your Cart

Canções seguido de sapato florido e a rua dos cata-ventos

Canções seguido de sapato florido e a rua dos cata-ventos
Canções seguido de sapato florido e a rua dos cata-ventos

Autor: Quintana, Mario

Editora: Alfaguara

Idioma: por
Ano: 2012
Idioma: por

R$ 79,90
  • Disponível: Em estoque
  • Editora: Alfaguara
  • ISBN: 9788579621451

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Este volume reúne numa mesma edição os três primeiros livros do poeta Mario Quintana. Com a publicação de Canções, em 1946, seu nome emergiu em escala nacional, junto aos colegas da geração modernista, como representante de um lirismo singelo, intuitivo, tingido de suave tom elegíaco e banhado de sabor local - a rua, o arrabalde, a cidade de Porto Alegre. Dois anos depois, em 1948, Quintana lançou Sapato florido, sua primeira compilação de aforismos, pequenas prosas, crônicas e minicontos. Com ela, afirmava no cenário editorial sua peculiar mistura de prosa e poesia, que se tornaria outra de suas marcas registradas como autor. No mesmo volume, foi ainda compilada a série completa dos sonetos modernistas que constituem seu livro de estreia, A rua dos cataventos, de 1940. Entre a canção e o soneto, assim começa a profícua e produtiva carreira poética de Mario Quintana. Da canção singela, rimas simples, métricas consagradas, pode-se dizer que encerra a essência, o ponto de partida do lirismo moderno (leia-se: romântico e pós-romântico). Encarnação chaplininana de algum jovem Goethe à beira do Guaíba esquecido, o poeta já de saída invoca a poesia como dança primaveril, no poema que abre o volume. Ao percorrer os versos de Canções, porém, o leitor descobre estar diante de intimidade mais complexa: o espírito dançante do lírico se deixa marcar por delicada melancolia, diante da morte como fato da vida. É um olhar de menino que o poeta lança ao redor. E, como tal, poroso. Aberto para os detalhes do mundo, micro/macrocosmo. Nos sonetos de A rua dos cataventos, o poeta estreante se faz catavento, se faz rua, funde-se à paisagem do bairro, é um poeta de luz e encantamentos. O dia feérico compensa os abismos da lua. Já nas agudas prosas e aforismos de Sapato florido, Quintana revela-se pensador veloz e surpreendente do real e do surreal.

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.
Etiquetas: Quintana, Mario