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As Imagens da Nação

As Imagens da Nação
As Imagens da Nação

Autor: Lucas Parga, Eduardo Antonio

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 77,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O presente livro propõe-se a um olhar sobre a trajetória que parte do Cinema Novo, no início dos anos 1960, percorrendo todo o período da Ditadura Civil Militar até chegar à extinção da Embrafilme (1990) no governo Collor (1990-1992), buscando atingir a compreensão de como o campo cinematográfico constituiu uma arena de representações de imagens em movimento, disputada por agentes sociais pela obtenção da produção hegemônica das imagens cinematográficas da nação. De um lado, o Cinema Novo, com uma perspectiva cultural nacionalista, e de outro, a política cultural governamental do Estado autoritário, também nacionalista, promotor de uma modernização econômica e, entre eles, outros agentes cinematográficos (exibidores, distribuidores, Embrafilme, Cinema Marginal, pornochanchada, filmes estrangeiros etc.) interagindo na luta pelo predomínio no processo de produção de filmes que construíam a identidade nacional no campo cinematográfico. Cineastas como Cacá Diegues, Arnaldo Jabor, Glauber Rocha, Leon Hirszman, Roberto Farias, Gustavo Dahl, Nelson Pereira dos Santos, Bruno Barreto, Eduardo Coutinho entre outros, são personagens de uma trama repleta de contradições, negociações e conflitos, envolvendo concepções sobre cultura popular, cultura de massa, censura e liberdade de criação. Dentre os diversos filmes, selecionei cinco para análise: Deus e o Diabo na terra do sol (Glauber Rocha, 1964), Dona Flor e seus dois maridos (Bruno Barreto, 1976), Bye Bye Brazil (Cacá Diegues, 1979), Eles não usam Black-Tie (Leon Hirszman, 1980) e Cabra marcado para morrer (Eduardo Coutinho, 1964-1984). A análise demonstra como as circunstâncias políticas, ideológicas e econômicas agiram como forças que resultaram na realização desses filmes. A produção cinematográfica brasileira expressava o conjunto dos projetos em disputa considerando a questão nacional e a cultura popular. O resultado foi uma rica diversidade cinematográfica na constituição de nossa memória nacional.

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