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Adolescentes, o doping intelectual e o acesso ao ensino superior

Adolescentes, o doping intelectual e o acesso ao ensino superior
Adolescentes, o doping intelectual e o acesso ao ensino superior

Autor: Trigueiro, Emilia Suitberta de Oliveira

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2019
Idioma: por

R$ 68,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro Adolescentes, o doping intelectual e o acesso ao ensino superior faz uma importante discussão sobre um fenômeno contemporâneo, o doping intelectual, também chamado de aprimoramento cognitivo farmacológico. O doping intelectual refere-se ao uso de tecnologias neurocientíficas para monitoramento e manipulação das funções cerebrais, por exemplo, usar remédios para melhorar o funcionamento do cérebro e aprimorar o desempenho cognitivo. O interesse por estimulantes cognitivos surgiu no início dos anos 1990, com uma espécie de obsessão pública por produtos que pudessem aumentar artificialmente a inteligência, proporcionando um cérebro potente, que pensasse rápido, lembrasse mais depressa das coisas e com isso garantisse algumas vantagens competitivas. Um dos medicamentos mais utilizados no Brasil com essa finalidade é o Cloridrato de Metilfenidato, comercializado com o nome de Ritalina ou Concerta. Ele tem sido utilizado por estudantes universitários, empresários e profissionais da saúde que visam a aumentar a capacidade produtiva para cumprir prazos e metas. No entanto o fármaco pode levar a reações adversas, que vão de nervosismo, insônia, supressão do crescimento, até outras mais graves, como episódios psicóticos, ideação suicida e morte cardíaca súbita. Nesse contexto, a autora considera que, por essa prática estar se disseminando na sociedade e chegando aos alunos do ensino médio, é necessário caracterizar a percepção deles sobre o uso de medicamentos para aprimoramento cognitivo, buscando identificar condições preditoras ao uso dessas substâncias. Para atingir tal objetivo, foi realizada uma pesquisa de campo com sujeitos oriundos do 3º ano do ensino médio de escolas públicas, privadas e profissionalizantes, e de cursinhos públicos e privados das cidades de Juazeiro do Norte (CE), Fortaleza (CE) e São Paulo (SP). Para compreender melhor essa prática, a autora convida-o à leitura do livro, que faz, ainda, uma cuidadosa análise da história da educação no Brasil, das instituições educacionais e dos processos de ensino, particularmente do ensino médio, demonstrando que não só o acesso, mas também a permanência do jovem na escola, favorece uma situação de fracasso escolar que compromete o futuro de uma importante parcela da população.

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