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A (re)invenção da cidade: práticas urbanas e apropriações do espaço público contemporâneo no parque ecológico do cocó, fortaleza (ce)

A (re)invenção da cidade: práticas urbanas e apropriações do espaço público contemporâneo no parque ecológico do cocó, fortaleza (ce)
A (re)invenção da cidade: práticas urbanas e apropriações do espaço público contemporâneo no parque ecológico do cocó, fortaleza (ce)

Autor: Lopes, Gleison Maia

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2020
Idioma: por

R$ 76,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

O livro A (re)invenção da cidade: práticas urbanas e apropriações do espaço público contemporâneo no Parque Ecológico do Cocó, Fortaleza (CE) busca analisar a apropriação do Parque Ecológico do Cocó pelos agentes sociais que diariamente se utilizam dele, buscando entender as relações de poder existentes nesse processo e os conflitos resultantes desse contexto. O Parque do Cocó é uma área verde de grande visibilidade econômica, política e social dentro da cidade de Fortaleza. Fruto de lutas dos movimentos sociais em torno da defesa ambiental (que datam da década de 1970), o referido parque legitimou-se enquanto área verde na cidade. Entretanto ainda não possui sua existência social e legal juridicamente efetivada, havendo apenas um processo de demarcação de seu espaço para futura criação, fazendo desse campo um local de discursos variados e agentes diversos que se conflitam em torno da definição dos rumos mais apropriados para esse espaço. Usos anteriores ao processo de demarcação (lavadeiras, pescadores, moradores das margens do rio) relacionam-se com usos posteriores a esse processo (caminhantes, moradores do entorno do parque e manifestantes), estabelecendo um complexo sistema de interações e relações nesse campo. Uma disputa pela definição dos usos legítimos desse espaço estabelece-se também na esfera pública, com um histórico processo de disjunção entre Estado e sociedade civil (por meio dos movimentos sociais) nesse espaço, e é sobre essas diversas contendas que este livro ancora sua análise. Esse parque reflete em si uma disputa pela cidade, que historicamente distribuiu desigualmente aos indivíduos em seu território, reproduzindo em si relações de poder hierarquizadas e desiguais, nas quais os indivíduos providos de agência ressignificam esse contexto e produzem formas cotidianas de resistência. O Parque passa a representar em si uma forma de planejamento urbano que dispõem os indivíduos de maneira desigual, mas que incorpora um processo de insurgência diária, de resistência a formas de imposição e normatização de práticas.

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Etiquetas: Lopes, Gleison Maia