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A educação pela pedra

A educação pela pedra
A educação pela pedra

Autor: Neto, João Cabral de Melo

Editora: Alfaguara

Idioma: por
Ano: 2008
Idioma: por

R$ 89,90
  • Disponível: Indisponível
  • Editora: Alfaguara
  • ISBN: 9788560281442

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Entre os anos de 1960 e 1966, João Cabral de Melo Neto publica poemas que, hoje, são considerados vitais em sua produção literária. Em 1961, ele lança o volume Terceira feira, que reúne três de seus livros: Quaderna, publicado pela primeira vez em Lisboa, em 1960, Dois parlamentos, editado em Madri, em 1961, e o até então inédito Serial, composto de 16 poemas. São livros que retomam temas anteriores, de Pernambuco e Sevilha, com algumas inovações - é o caso dos retratos femininos de Quaderna, como o belíssimo, e já antológico, poema que abre o volume, "Estudos para uma bailadora andaluza". Em 1966, é publicado A educação pela pedra, vencedor de diversos prêmios, entre eles o Jabuti, o da União de Escritores de São Paulo e o do Instituto Nacional do Livro. Juntos, os quatro livros representam o momento mais importante da poesia cabralina. Neles, o autor alcança um nível de precisão e maestria poucas vezes visto na literatura, construindo sua poesia de maneira admirável. São planos estruturais montados especificamente para cada livro, nunca repetidos, em que os poemas se encaixam a formatos previamente estabelecidos, se articulam em grupos e em pares, criando um plano arquitetônico elaborado e, ao mesmo tempo, capaz de emocionar com construções de grande força e beleza Com apuro e beleza, precisão e um trabalho incansável na estruturação dos versos e na escolha das palavras, João Cabral de Melo Neto atinge sua maturidade criadora em A educação pela pedra, que se consagra como obra decisiva na trajetória do poeta pernambucano. Já conhecido e respeitado como um dos grandes nomes da literatura brasileira, a partir das publicações de O cão sem plumas (1950), O rio (1953) e Morte e vida severina (1956), agora é visto no domínio total de sua linguagem.

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