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A Casa do Pequenino e a Cruzada pela Educação Espírita em Sergipe (1947-1992)

A Casa do Pequenino e a Cruzada pela Educação Espírita em Sergipe (1947-1992)
A Casa do Pequenino e a Cruzada pela Educação Espírita em Sergipe (1947-1992)

Autor: de Santana, Rosemeire Siqueira

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2022
Idioma: por

R$ 57,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Na escrita da História da Educação, as pesquisas em torno da compreensão de instituições educativas – processos de criação, institucionalização, reformas, modelos institucionais, modalidades de ensino, processos e práticas educativas – apresentam uma dimensão importante entre os eixos temáticos dessa área. Essa situação pode ser evidenciada na permanência e no espaço que essas temáticas ocupam nos principais congressos nacionais e internacionais da História da Educação. Em geral, além de colocarem em relevo modelos de instituições educacionais públicas, em diferentes modalidades de ensino, tais pesquisas igualmente apresentam configurações de instituições escolares confessionais, sejam elas católicas ou protestantes. O livro A Casa do Pequenino e a cruzada pela educação espírita em Sergipe (1947-1992), de Rosemeire Siqueira de Santana, insere-se no conjunto desses trabalhos, mas faz um desvio para uma “zona silenciosa”, qual seja, a atuação de espíritas na promoção e na manutenção de instituições escolares. Ao desenlace da narrativa histórica, o leitor vai se dando conta de contornos da ação filantrópica do movimento espírita na capital, Aracaju, o qual, ao eleger o assistencialismo e a escolarização de crianças pobres, buscou a legitimação da doutrina espírita – “fora da caridade não há salvação” – por meio da fundação e manutenção da “Casa do Pequenino”, instituição formada pelo orfanato Lar “Meimei” e a escola primária “Amélie Boudet”. O livro também apresenta aspectos a respeito da ação educativa do movimento espírita em escala nacional, lançando luzes sobre ações de personagens como Anália Franco e Leopoldo Cirne, e o Documento-Base da Organização Espírita, que defendia a instalação de uma escola ao lado de cada “centro espírita”. Ao revelar a cultura da “Casa do Pequenino”, o livro apresenta um destaque bastante elucidativo do papel desempenhado por Laura Amazonas para a concretização da ação educativa espírita em Aracaju e os embates religiosos em torno desse empreendimento. Por fim, Rose apresenta ao leitor uma escrita clara, objetiva e uma compreensão bem documentada de aspectos da ação filantrópica, por meio da educação posta em prática pelo movimento espírita em Sergipe. Joaquim Tavares da Conceição Professor da Universidade Federal de Sergipe

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