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A arte de trançar na pré-história brasileira

A arte de trançar na pré-história brasileira
A arte de trançar na pré-história brasileira

Autor: Costa, Rodrigo Lessa

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2019
Idioma: por

R$ 68,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

A arqueologia é um campo do conhecimento que desperta grande fascínio sobre as pessoas, pela sua capacidade de recuperar fragmentos materiais do passado e com eles tentar trazer de volta à vida culturas que se extinguiram ao longo da trajetória da humanidade. De achado em achado, ela vai recompondo a história da espécie humana no planeta, permitindo-nos entender quem eram nossos ancestrais e no que nos tornamos, dando-nos condições para prever o que seremos no futuro. Este livro fala sobre fragmentos mínimos de objetos trançados feitos e utilizados por populações que viveram antes da conquista europeia, ao longo de milênios, no que é hoje o território brasileiro. Seus objetos foram em grande parte feitos de fibras vegetais, mas o clima tropical dominante só permite que eles se preservem em condições extremas: ou muito secas ou totalmente úmidas. Essa peculiaridade torna ainda mais difícil a tarefa dos arqueólogos, fadados a recuperar apenas vestígios que resistem a essa tropicalidade, de tal forma que seu ofício equivale a tirar leite das pedras. Entretanto, escavando sítios arqueológicos em diferentes regiões do Brasil e em momentos distintos, arqueólogos conseguiram recuperar, em condições excepcionais, pequenos fragmentos de esteiras, cestos, bolsas, abanos, cordas. Num relance, eles nos permitem apenas entrever, por uma pequenina fresta, não apenas a dimensão desses artefatos na vida cotidiana e no tratamento dispensado aos mortos, à qual raramente temos acesso, mas, especialmente, as técnicas que desenvolveram para a sua confecção. Elas nos mostram o que foi a arte de trançar na pré-história brasileira. Investindo na possibilidade de que essas técnicas podem ter sido tradicionalmente passadas de geração a geração ao longo dos tempos, foram analisados comparativamente os trançados pré-históricos e a produção de alguns grupos indígenas atuais. Foi constatada, em alguns casos, a considerável profundidade temporal de algumas dessas técnicas, que se mantiveram até a atualidade. Preservadas ao longo de milênios, é responsabilidade de todos nós não permitir que desapareçam.

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Etiquetas: Costa, Rodrigo Lessa