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A antemanhã do Quinto Império

A antemanhã do Quinto Império
A antemanhã do Quinto Império

Autor: Melo Oliveira, Renato Salgado de

Editora: Appris Editora

Idioma: por
Ano: 2023
Idioma: por

R$ 73,00

Frete Grátis Brasil

Prazo de entrega:

Sul e Sudeste de 5 a 7 dias

Centro-Oeste, Norte e Nordeste de 10 a 15 dias

Algumas gerações de brasileiros cresceram mobilizadas pela ideia de que o Brasil seria o “país do futuro”, enquanto gerações de portugueses cresceram entendendo que Portugal seria o reverso: “o país do passado”, decadente. Ideias que só são opostas na aparência, mas que compartilham de um passado histórico comum: a experiência violenta e traumática do colonialismo. O presente livro busca investigar como a percepção portuguesa de Portugal enquanto uma “potência colonialista” marcou gerações desse povo, especialmente diante da não concretização desse Império Colonial. Para atingir essa questão, o autor propõe considerarmos Antero de Quental como um marco inicial de uma concepção coletiva de decadência, reafirmada e desenvolvida pelo amigo e historiador Oliveira Martins, ambos considerados expoentes da Geração de (18)70, célebre pela qualidade de seus pensadores. Em seguida, o autor propõe uma leitura de Mensagem do poeta Fernando Pessoa, considerando Pessoa um herdeiro do legado da Geração de 70, incumbido, por si próprio, de superar o niilismo passivo que abateu a Geração de 70, especialmente nos fins de seus dias, ao ponto de eles próprios se chamarem de “vencidos da vida”. O presente livro procura demonstrar como Pessoa recorre a um estratagema que vincula a arte, o nacionalismo, as tradições portuguesas e o ocultismo na elaboração de duas forças maiores — o Sebastianismo e o Quinto Império — e que seriam capazes de reanimar a “alma” portuguesa em um novo ímpeto colonialista, agora de cunho cultural. Torna-se evidente que o colonialismo deixou marcas profundas não apenas nas colônias, mas que se tornou elemento fundamental na constituição da identidade dos países colonizadores, que reafirmam seu papel de levantarem o “fardo do homem branco”, nem que para isso precisem reinventar o que vem a ser esse “fardo”.

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